Um fonte de Brasília me revelou que o ex-deputado Márcio Bittar (DEM) procurou o senador Agripino Maia (DEM-RN), nesta semana, acompanhado do Bocalom (DEM). Na conversa teria se oferecido para ser candidato ao Senado pelo DEM mantendo o apoio para o Governo ao Coronel Ulysses (Sem partido). Ao saber da informação telefonei para o deputado federal Alan Rick (DEM) que assumiu nesta quarta, 21, a presidência dos Democratas do Acre. Alan me disse que ficou surpreso durante uma conversa, no diretório Nacional do DEM, nesta mesma quarta, em que o senador Agripino confirmou a ele ter sido procurado pelo Bittar e o Bocalom com essa proposta. O senador indagou ao deputado acreano o que achava da ideia do Bittar se filiar ao partido para concorrer ao Senado. Alan respondeu que se fosse para manter o apoio à candidatura do Gladson Cameli (PP) não haveria problemas. Mas que não via condições do partido apoiar o Ulysses porque isso seria uma nova construção com as bases. Também tentei falar com o Bocalom e o Bittar, mas os telefones estavam fora de área. Me informaram que os dois estavam num voo de Brasília com destino a Rio Branco. O espaço está aberto desde já para que eles possam exercer o contraditório sobre esse possível encontro com o ex-presidente do DEM.
Palavra do Alan
Ao assumir a presidência do DEM no Acre Alan garante que convidou o Bocalom para participar do diretório regional como vice presidente. Mas ainda não recebeu uma resposta. “A minha proposta é unir e não separar o partido,” disse ele. Mas quanto ao DEM se bandear para o lado do Ulysses, Alan Rick nega qualquer possibilidade. “O partido marchará com o Gladson,” disse ele.
A fumaça e o fogo
Se realmente houve essa proposta do Bittar ir para o DEM pode significar que o MDB está perto de “voltar atrás” em relação ao Gladson. O partido se reúne nesta sexta, 23, para deliberar sobre esse assunto. Mais uma vez a “briga” do Bittar com o deputado federal Major Rocha (PSDB) pode estar pesando na balança.
Rocha, paz e amor
O indicado a vice do Gladson, Major Rocha, me falou por telefone que da parte dele está disposta a abraçar o Bittar e o MDB para acabar com esse fogo cruzado.
“Não tenho o direito de atrapalhar o sonho de milhares de acreanos que querem uma alternância de poder no Governo. Isso é muito pequeno diante da responsabilidade que temos,” afirmou.
Homem de palavra
Não sei o que realmente está acontecendo nos bastidores dos dois grupos de oposição. Mas uma coisa eu garanto, se o Bocalom se comprometeu a apoiar o Ulysses, irá até o fim. A não ser que o próprio Coronel desista de ser candidato. Bocalom tem mostrado convicção no caminho que traçou para as eleições de 2018. Não é político de quebrar a palavra.
Resta saber
Também é preciso avaliar se essa conversa do Bittar com o DEM teve o aval do próprio MDB para tentar realizar mudanças na chapa majoritária do Gladson. Quem sabe numa tentativa do MDB indicar o vice do Gladson deixando a vaga do Senado para o DEM com o Bittar. Na política tudo é possível enquanto as candidaturas não estão registradas no TRE.
Novos rumos
Se não teve é porque as coisas poderão tomar novos rumos e muitas surpresas ainda poderão acontecer até as convenções partidárias. O fato é que Bocalom e Bittar pelo jeito se uniram. Eles têm vários pequenos partidos pequenos gravitando em torno deles e podem estar preparando uma nova estratégia para as eleições.
Zum zum zum
O fato que nem todas as lideranças do MDB estão convictas de abandonarem a candidatura do Gladson. Tanto prefeitos quanto parlamentares. Até sexta muitas negociações vão acontecer nos bastidores e debates entre filiados dos partido.
Independente
O deputado estadual Jenilson Leite (PC do B) tem sido coerente no seu mandato. Na questão da terceirização da saúde manteve-se fiel aquilo que pensa e entende como médico. Votou de acordo com a sua consciência como um profissional que vive a saúde pública no seu cotidiano.
Tem caminhos
Será forte a candidatura do deputado estadual Luiz Gonzaga (PSDB) para federal, se ele confirmar essa intenção. Terá o apoio do Major Rocha e vários nichos de votos para trabalhar. Depois de quatro mandatos como estadual Gonzaga sabe fazer campanha e buscar os votos. Está na sua melhor legislatura.
Questão da segurança
A eleição para o Governo terá três personagens tarimbados na área de segurança pública. Além do Emylson Farias (PDT) vice de Marcus Alexandre (PT), o Rocha vice do Gladson e o próprio Coronel Ulysses. A minha sugestão é que não apontem o dedo um na cara do outro, mas debatam quais as soluções para diminuir a criminalidade no Estado.
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