Dos candidatos da oposição o que está agindo certinho é o senador Sérgio Petecão (PSD). Passou ao largo desta briga indigesta puxada pelo MDB, se posicionou sem alardes quando teve de se posicionar e continua centrado e preocupado com a sua reeleição. Foi decisivo quando não aprofundou o racha da oposição ao optar pela candidatura do deputado federal Major Rocha (PSDB) para vice-governador na chapa do candidato a governador Gladson Cameli (PP). Tivesse acompanhado o MDB o estrago na oposição teria sido muito maior do que é atualmente. Teria dado antecipadamente de presente o terno para o candidato Marcus Alexandre (PT). Petecão aprendeu rápido a lição de que, o candidato majoritário cisca votos para dentro, congrega, não dispersa, ou perde a eleição. O MDB com a vivência de um velho cacique como Flaviano Melo (MDB) desaprendeu que na política ganha quem soma e não quem diminui. Para aplausos dos carrascos da oposição, Jorge Viana, Tião Viana e companhia. Como diz o velho e sempre atual ditado: cada um traça o seu caminho.
SEGUROS PELO PINCEL
Em política não se age pelo emocional. Vagner Sales, Flaviano Melo, Márcio Bittar, as cabeças do MDB sabiam disso quando racharam a oposição e devem pagar o preço. O MDB deve ficar seguro pelo pincel para Federal apenas nas candidaturas de Flaviano Melo, Jéssica Sales e Tião Bocalon. Racharam, mas não combinaram com os demais partidos. Alan Rick, Rosana Nascimento, Sérgio Barros, Nelson Sales, Carlos Beirute, Junior da Paris Dakar, Marivaldo Melo, Jamil Asfury, Luiz Gonzaga, Antônia Lúcia e Junior Santiago comporão a chapa de Federal da coligação de Cameli. Nela deverá se juntar a Procuradora Vanda Denir, mesmo que tenha de deixar o SOLIDARIEDADE (nas mãos da Márcia Bittar). Sobra a Charlene Lima (PTB). É uma mulher muito inteligente para servir de escada para Jéssica, Flaviano e Bocalon.
OLHA A ENCRENCA!
Olha o tamanho da encrenca para a candidatura ao Senado do Márcio Bittar (MDB)! Quebrou suas pontes políticas. Tem mais: uma chapa com Flaviano Melo, Tião Bocalon e Jéssica Sales, dois embarcam para Manacapuru.
MORAL DA FÁBULA
O MDB acabou isolado. Isso não estava nas suas contas. Se num contexto desse tamanho o Márcio Bittar (MDB) manter a sua candidatura o fará com a certeza que terá uma campanha sem os apoios que teria na antiga formação da oposição, destroçada pelo MDB.
RESULTADO DO JOGO
O Coronel Ulysses Araújo não perdeu nada. Ganhou visibilidade. O MDB foi o grande perdedor.
NEM DISCUSSÃO
A merda está feita na oposição. E não cabe mais discutir quem tem ou não razão.
UM NOME LIMPO
Renê Fontes, que se filiou ao PTB, sexta-feira última, num ato representativo, disputará uma vaga de deputado estadual. Renê está naquela cota privilegiada dos políticos de nome limpo.
RASPA DO TACHO
Márcia Regina, Pedro Longo, Henry Nogueira, Nil Figueiredo, Gemil Junior, estão entre os secretários que deixarão os cargos no próximo dia 7. Há uma briga surda entre a turma do gargarejo do Tião Viana, para serem os substitutos. Até dezembro tem a raspa do tacho.
PARA ENTRAR NA DISPUTA
Pedro Longo, Nil Figueiredo, Henry Nogueira, Gemil Junior serão candidatos a deputado estadual. E a Márcia Regina a primeira suplente do candidato ao Senado, deputado Ney Amorim (PT).
PERDEU O PDT
A saída do deputado Heitor Junior do PDT e a sua ida para o PODEMOS não afetou em nada a sua campanha para a reeleição, ao contrário do PDT que perdeu com isso muitos votos na legenda. Heitor tem serviços prestados à comunidade, tem base e votos que são pessoais.
PARCERIAS FORTES
Nesta primeira fase da campanha, me revelou ontem um de seus assessores, o deputado Ney Amorim (PT) fechou parcerias para a sua candidatura de Marechal Taumaturgo à Assis Brasil, sendo grande parte com políticos da oposição em cima do segundo voto do Senado.
NÃO TEM ESPAÇO
A permanência do prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro, no MDB, não está condicionada ao partido apoiar ou não apoiar a candidatura ao governo do candidato Gladson Cameli (PP), mas pelo fato de não haver mais espaço para ele e o ex-prefeito Vagner no MDB.
UMA DISPUTA INTERESSANTE
Em Cruzeiro do Sul teremos uma disputa para a Câmara Federal ferrenha e interessante. O prefeito Ilderlei Cordeiro apoiando Rudiley Estrela (PP) e o ex-prefeito Vagner Sales a filha Jéssica Sales (MDB). O interessante é que Vagner e Ilderlei romperam relações políticas.
E MAIS DO QUE ÓBVIO
Só um tapado em política não chega à conclusão de que o racha provocado pelo MDB nas forças da oposição vai favorecer na campanha o candidato ao governo do PT, prefeito Marcus Alexandre. Teremos uma oposição rachada ao meio e o PT com a sua coligação unida.
ADVERSÁRIOS POLÍTICOS
Depois que o prefeito Ilderlei Cordeiro demitiu todos os integrantes do grupo do ex-prefeito Vagner Sales, da prefeitura e resolveu apoiar o parente Rudiley Estrela (PP) para Federal, o fosso se abriu entre ambos. Vagner lançará a mulher Antonia Sales (MDB) à prefeita em 2020.
SABE O TAMANHO DO PREJUÍZO
Pergunte ontem a um aliado do candidato ao Senado, Márcio Bittar (MDB), se ele sabia do estrago que causaria em sua candidatura se sair numa chapa de um candidato ao governo que não é favorito. Resposta: “sabe sim do rombo, mas vai ter que seguir a decisão do partido”.
MUITA CHANCE
A “chapinha” dos partidos nanicos da FPA para Federal que virou chapão tem um candidato com uma campanha organizada, forte estrutura de apoio, e por isso será muito competitivo na disputa de uma vaga: o vereador Manuel Marcos (PRB), que cumpre bom mandato.
QUESTÃO DE TEMPO
Tenho informações que a coligação do senador Gladson Cameli (PP) vai registrar uma chapa completa para o Senado. Será o senador Sérgio Petecão (PSD), e a outra vaga poderá a vir ser ocupada pelo médico Eduardo Veloso, que deixaria o PSDB para se filiar a um partido nanico.
É MUITA BOCA
Os votos da oposição passariam a ser divididos entre seis candidatos ao Senado: Sanderson Moura (PTC), Minoru Kinpara (REDE), Sérgio Petecão (PSD), Fernando Lage, Márcio Bittar (MDB) e Eduardo Veloso (partido a ser definido). É muita boca para pouco pirão na mesa.
FPA FECHADA
Já a FPA entraria na eleição com todos os seus partidos fechada em cima de duas candidaturas ao Senado, a do deputado Ney Amorim (PT) e a do senador Jorge Viana (PT).
NÃO ENTRA EM PAUTA
Como a coluna tinha divulgado o governo não vai reapresentar o projeto de terceirização do HUERB e UPAs, porque está apostando que a justiça tornará o projeto do deputado Raimundinho da Saúde (PODEMOS) inconstitucional. Sem a terceirização não teria como aproveitar os egressos do PRÓ-SAÚDE. Acabaria sobrando para os servidores da unidade.
CHAPA PRÓPRIA
Com o chute que levou do PT, o PCdoB vai ter que partir para uma chapa própria de candidatos a deputado estadual. Com certeza elegeria um parlamentar, dois seria mais complicado. Teria nomes com Edvaldo Magalhães, Jenilson Lopes e Eduardo Farias, que por serem fortes, dificultam a atração de candidatos de um menor potencial de votos.
APOSTANDO TUDO
Dirigentes do PHS trabalham com a possibilidade de vir a ter o empresário Jarbas Soster como candidato a deputado federal. Com a forte estrutura que tem, acredita a direção do PHS, de que seu nome teria boa chance na chapinha dos pequenos partidos da FPA. A previsão é que anunciem amanhã a sua candidatura.
UMA FRASE PARA REFLEXÃO
“A baixeza mais vergonhosa é a adulação”. Frase do filósofo Francis Bacon para reflexão.
TIME CARICATO
Fui ver o RIO BRANCO contra o Manaus, no último domingo. O RIO BRANCO um time caricato do que foi nos seus gloriosos tempos de muitos títulos e das disputas da Série C.
Arena abandonada
Vi também o “ARENA DA FLORESTA”, um belo empreendimento esportivo, com um gramado em péssimas condições e centenas de cadeiras quebradas ao longo das arquibancadas. Cheirou o abandono. Por qual razão não se conserva tudo de bom que é construído, no Acre?
SITUAÇÃO CÔMICA
Ontem, um velho amigo definiu de maneira cômica a situação política do Acre: “De um lado a população clamando vamos tirar o PT do poder e do outro os donos da oposição brigando e dizendo não, vamos deixar o PT mais 20 anos”. Pode parecer brincadeira, mais é a realidade.
CABE NA POLÍTICA AMADORA
Na política profissional não cabe sentimentalismo, agir sob emoção, o beicinho, isso fica para os amadores. O polêmico empresário Zamir Texeira, o terrível Zam, já disse há mais de 20 anos: “Na política do Acre não há mais lugar para o amadorismo”. A oposição não entendeu!
UMA EQUAÇÃO MUITO SIMPLES
Os dirigentes do PT têm sim, fundadas razões políticas para estarem comemorando a decisão do MDB de com a sua cúpula não mais apoiar a candidatura ao governo do senador Gladson Cameli (PP). E passarem a apoiar uma candidatura alternativa ao governo que não é favorita, mas uma terceira via. A equação é muito simples: com a sua postura, os votos que o MDB vier a tirar para o candidato Ulysses Araújo (sem partido) seriam do outro candidato da oposição, senador Gladson Cameli (PP). Aquela faixa dos que votam no PT por um motivo ou por outro não seria tocada. O MDB corre o sério risco de se desgastar com este ato caso aconteça uma vitória do PT. Seria acusado de ser o culpado principal. Aliás, o PT ganhar da oposição virou lógica, mais pelas burradas da oposição do que unicamente por seu mérito. Não aprendem?
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