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Confusão na oposição não garante vitória do PT para o Governo do Acre

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Prudência e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém, como já diz o ditado popular. Tenho conversado com alguns petistas que estão comemorando com antecedência a vitória do Marcus Alexandre (PT) para o Governo em 2018. O motivo são as confusões quase que cotidianas que acontecem nos grupos de oposição. Só que tem um detalhe, por enquanto, não é isso que sinto nas ruas. Algumas pesquisas de consumo interno que tenho tido acesso ainda mostram que será uma eleição muito disputada. Mesmo entre militantes da FPA existe descontentamento com a indicação da chapa majoritária que deixou de contemplar partidos aliados importantes. Na hora da onça beber água isso pode atrapalhar com gente importante fazendo corpo mole. Ao contrário do que acontece na oposição, essas dissidências são silenciosas e não se manifestam com medo de perder cargos de confiança no Governo ou na prefeitura da Capital. Assim, mesmo sem o ruído das manchetes, existem muitos pontos que precisam ser bem alinhados se a FPA quiser fazer uma campanha vitoriosa. Nunca é bom esquecer que o “poder” é naturalmente desgastante. No caso do PT são 20 anos no comando do Palácio Rio Branco e os últimos oito não foram os melhores da história do Acre. Com o grande volume de informações via mídia e redes sociais o esquecimento de qualquer briga política é muito rápido. Então algumas pessoas que giram em torno do candidato da FPA precisam deixar a arrogância de lado e tratar bem as pessoas porque ainda não ganharam nada.


A força do “contra”
Um dos problemas que a FPA vai enfrentar é o voto contra. Não são eleitores que querem o Gladson Cameli (PP), o Coronel Ulysses (Sem partido) ou Lyra Xapuri (PRTB) no Governo. Mas desejam o PT fora do poder. Seja por vingança de algum desejo não atendido, brigas ou qualquer outro motivo. E esse voto é forte.

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Mágoas ao vento
Quem acha que os militantes do PC do B, por exemplo, estão morrendo de amores pela chapa majoritária escalada da FPA está enganado. Andei conversando com alguns bastante críticos. Entre os candidatos o único que tem unanimidade entre os jovens comunistas é o senador Jorge Viana (PT).


Me diga com quem andas…
Marcus Alexandre que irá passar uma longa temporada em Cruzeiro do Sul precisa tomar um cuidado básico. Olhar bem com quem está indo às reuniões. Porque alguns personagens ligados à FPA do Juruá mais tiram votos do que ajudam. A ex-candidata à prefeitura Carla Brito (PSB) que o diga.


A hora da verdade
Todos os que querem ser candidatos nas próximas eleições e têm “boquinhas e boconas” no Governo ou nas prefeituras vão precisar se descompatibilizar até o próximo dia 7 de abril. Ou seja, terão que renunciar aos cargos para poderem ser candidatos.


Na mesma
Depois de muitas especulações conversei com a deputada estadual Maria Antônia (PROS) que me garantiu que irá seguir no mesmo partido. É sempre uma candidata forte. Mesmo numa chapa com vários deputados, Maria Antônia tem trabalho prestado nas suas bases e não será fácil derrota-la.


Chapa suicida
Fiquei sabendo que o PODEMOS, PROS e o PRB vão formar uma chapa para deputado estadual. O grupo têm seis parlamentares com mandatos e todos muito bem articulados. Pelo menos quatro vão sobrar no frigir dos ovos se não tiverem muitas candidaturas com potencial para fazerem o coeficiente.


União “impossível”
Um dos motivos do MDB se afastar da candidatura do Gladson foi a formação das chapas proporcionais. O PP nunca quis e ainda não quer uma coligação com o MDB. Quando perguntei a um personagem importante medebista se tinha volta o possível apoio ao Cameli a resposta foi a seguinte: “A gente voltaria humilhado e ainda sem uma chapa conveniente”.


“Belo” currículo
Acredito que o fator decisivo para o Márcio Bittar (MDB) ir para o MDB e dar as cartas no partido deve ser o seu currículo. Participou de quatro eleições majoritárias, duas para o Governo, uma para a prefeitura da Capital e uma para o Senado. Perdeu todas. Mas em 2010 teve mais de 50 mil votos para deputado federal. Deve ser isso…


Errei
Na coluna anterior escrevi que o Coronel Ulysses é de Rio Branco. Na verdade, leitores me informaram que ele nasceu em Cruzeiro do Sul e ainda tem uma família numerosa no município. Os seus apoiadores no Juruá irão usar esse fato com certeza. Afinal o bairrismo da região é enorme.


Espaço aberto
O empresário Fernando Lage (DEM) me ligou e disse que não pretende deixar o DEM mesmo o partido apoiando o Gladson. Vai tentar emplacar uma candidatura ao Senado numa dobradinha com o Petecão (PSD) de quem é suplente. O empresário Eduardo Veloso (PSDB) parece estar também interessado na vaga. Pela lógica o DEM deveria ser contemplado na chapa majoritária. O PSDB já emplacou o vice.


Tranquilo
Não vejo possibilidade do DEM não apoiar o Gladson. Esse dias conversei com o deputado federal Alan Rick (DEM) que estava em paz mesmo não sendo indicado a vice. Ele parece muito bem afinado com o Gladson e o deputado federal Major Rocha (PSDB). Se a oposição vencer a eleição ficará bem na fita.


E a chapa de federal?
A saída do MDB da coligação do Gladson prejudica os dois lados quando se pensa na eleição de deputados federais. Por um lado ficariam como nomes mais fortes o Alan Rick, Luiz Gonzaga (PSDB), Rosana Nascimento (PPS), Vanda Milani (PP) e Rudylei Estrela (PP). Na outra chapa de oposição o Flaviano Melo (MDB), a Jéssica Sales (MDB) e o Bocalom, por enquanto no DEM, mas vai mudar de partido. Nesse aspecto os candidatos a federal da FPA têm muito a comemorar. Com a oposição rachada na proporcional, a FPA poderá fazer quatro ou cinco.


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