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Promotor não descarta pedir nova prisão de Aldemir Lopes após aparição em reunião na Casa de Ulysses

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Promotor Ildon Maximiano, membro do GAECO

O promotor Ildon Maximiano, membro do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPAC e autor da denúncia que culminou na prisão do ex-prefeito de Brasileia, Aldemir Lopes, durante uma operação em setembro do ano passado, disse que, se for confirmada a participação do emedebista em uma reunião política na casa do pré-candidato ao governo do Acre, Coronel Ulysses Araújo, na semana passada, durante à noite, conforme denúncia do ac24horas, será pedida a prisão preventiva do ex-prefeito.


Aldemir já foi preso em operações da Polícia Federal em duas oportunidades por desvio de dinheiro público, fraude em licitação, corrupção ativa e passiva e organização criminosa, mas recentemente, no final de fevereiro deste ano, o Desembargador Samoel Evangelista concedeu um Habeas Corpus ao político do MDB, desde que cumprisse algumas medidas cautelares, como por exemplo, ficar em casa durante o período da noite.


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Ocorre que o ex-prefeito estaria descumprindo as determinações judiciais. Em entrevista ao Bar do Vaz, que foi ao ar no último domingo, 18, o Coronel Ulysses mostrou uma imagem em que aparece ladeado por Gladson Cameli (PP) e lideranças do MDB, entre eles Aldemir Lopes. No contexto, Ulysses explica que esse encontro teria ocorrido durante a noite, num jantar em sua residência, onde até mesmo seus familiares haviam presenciado. Segundo o militar, nessa reunião, Gladson teria  formalizado o convite para que ele abrisse mão da candidatura ao governo e se tornasse vice na chapa do PP.



Para tentar esconder o rosto de Aldemir, Ulysses pôs o dedo no rosto do ex-prefeito para que ele não fosse identificado, mas de acordo com a apuração do ac24horas, tratava-se do ex-prefeito que é acusado de fraudar licitação, lavagem de capitais, corrupção ativa e passiva, peculato e organização criminosa enquanto administrava a cidade de Brasiléia.


A mesma imagem foi divulgada na página do ex-deputado federal João Correia no Facebook. Para que o rosto de Aldemir não fosse visto, o dirigente do MDB mostrou a foto cortada.


Até a tarde desta segunda-feira, 19, a Justiça do Acre não havia recebido qualquer pedido do Ministério Público Estadual,  informou a assessoria de imprensa do TJ/AC.


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