O ex-prefeito de Brasiléia, Aldemir Lopes, considerado a principal liderança do MDB na região do Alto Acre, pode ter sérios problemas com a justiça por causa de uma foto divulgada durante a entrevista do pré-candidato ao governo do Acre, Coronel Ulysses Araújo, ao jornalista Roberto Vaz, no Bar do Vaz.
Durante o bate-papo, o Coronel mostrou uma imagem em que aparece ladeado por lideranças do MDB e o senador Gladson Cameli (PP). No contexto, Ulysses explica que esse encontro teria ocorrido durante a noite, num jantar em sua residência, onde até mesmo seus familiares haviam presenciado. Segundo o militar, nessa reunião, Gladson teria formalizado o convite para que ele abrisse mão da candidatura ao governo e se tornasse vice na chapa do PP.
Para tentar esconder o rosto de Aldemir, Ulysses pôs o dedo no rosto do ex-prefeito para que ele não fosse identificado, mas de acordo com a apuração do ac24horas, tratava-se do ex-prefeito que é acusado de fraudar licitação, lavagem de capitais, corrupção ativa e passiva, peculato e organização criminosa enquanto administrava a cidade de Brasiléia.
A mesma imagem foi divulgada na página do ex-deputado federal João Correia no facebook. Para que o rosto de Aldemir não fosse visto, o dirigente do MDB mostrou a foto cortada.
Aldemir já foi preso em operações da Policia Federal em duas oportunidades, mas recentemente, no final de fevereiro deste ano, o Desembargador Samoel Evangelista concedeu um Habeas Corpus ao político do MDB, desde que cumprisse algumas medidas cautelares, como por exemplo, ficar em casa durante o periodo da noite. Entre outras regras, Aldemir está proibido de manter contato com testemunhas, devendo manter distancia de 200 metros.
Antes de deixar a prisão, a Defesa de Aldemir solicitou que o ex-prefeito cumprisse as medidas em Rio Branco e não em Brasiléia, comarca onde o réu responde a vários processos contra a administração pública. A justiça concedeu esse beneficio, mas recentemente emedebista pleiteou perante a justiça visitar um filho recém-nascido em Brasiléia.
Com o descumprimento do acordo judicial, Aldemir pode retornar a prisão, caso a Justiça e o Ministério Público resolvam se manifestar.
Aldemir Lopes foi preso preventivamente no dia 13 de setembro do ano passado durante a 4ª fase da Operação Labor, batizada de Dolos-Apate, deflagrada pela Polícia Federal do Acre.
Ao todo, foram cumpridos 37 mandados judiciais em Brasiléia e Rio Branco. Outros sete mandados de prisão, 14 de busca e apreensão e 16 de condução coercitiva também foram realizados durante a mobilização da PF.
Além dos direcionados aos ex-prefeitos, mandados de prisão preventiva foram expedidos contra vereadores, ex-vereadores e ex-secretários municipais. A Operação Labor investiga uma organização criminosa formada por empresários e agentes políticos suspeitos de fraudar licitações.
A investigação da polícia começou em 2015 após uma denúncia. O grupo é acusado de contratar empresa de fornecimento de mão de obra terceirizada à Prefeitura Municipal de Brasiléia.
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