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MPE recebe denuncia sobre suposta falta de reagentes que teria ocasionado suspensão de transplantes no Acre

A suposta falta de reagentes que teria ocasionado a suspensão de dois transplantes de rins nesta segunda-feira, 12, em pacientes no Pronto Socorro de Rio Branco, foi denunciado ao Ministério Público Estadual nesta terça-feira, 13, pelo presidente da Associação dos Pacientes Renais Crônicos e Transplantados Renais do Acre (Apartac), Vanderli Ferreira. Os reagentes são usados nos testes de compatibilidade.



“Temos dois rins doados por uma família e não vai ser transplantado em duas pessoas porque não tem reagente para fazer o exame de dosagem de Tacrolimo. É um exame pra medir a quantidade de sangue no sangue do paciente. Sem exame não é identificado fazer o transplante”, disse o denunciante em entrevista ao ac24horas nesta segunda-feira.


Em documento entregue à Promotoria de Saúde, o presidente da Associação dos Pacientes Renais informa que pessoas correm riscos devido a falta de “tacrolimo”.


Ele também denuncia que não há “creatina, sódio, potássio e uréia e que por isso os transplantados renais correm o risco de perder o rim transplantado”.


Hospital das Clínicas negou a falta dos reagentes


A compra desses reagentes é de responsabilidade do Hospital das Clínicas do Acre. Por telefone, nesta segunda-feira, a superintendente do HC, Juliana Quinteiro, informou que os reagentes já chegaram e estão disponíveis.


“Já chegou esse reagente. O paciente de hoje que está doando um fígado, ele só tinha um rim, ele nasceu com um rim só, e o outro foi avaliado ontem à noite e estava cheio de cálculo. Não tinha como fazer o transplante. E os rins passado, que faz mais ou menos dois meses, foi feito dois transplantes, o paciente recebeu alta. Esse negócio do reagente já tem um tempo. Já chegou o reagente, uma quantidade de reagente pra gente trabalhar.”


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