Bom dia! Boa tarde! Boa noite!
As confusões, rasteiras e cangapés na eterna novela da indicação do nome do vice na principal chapa majoritária da oposição parece não ter fim. Quando tudo parecia decidido e as conversas indicavam que o deputado federal Major Rocha seria o vice de Gladson Cameli (Progressistas) um novo blefe promete sacudir o tabuleiro político oposicionista e espalhar as peças novamente. Segundo informações de um dirigente de um dos partidos considerados nanicos do bloco, o médico Eduardo Veloso, que chegou apontado como o vice ideal, agora estaria mobilizando os dirigentes de PMN, PTC, PPS e PSC para redigir uma carta direcionada a Cameli prometendo um racha e o lançamento da candidatura de Veloso ao governo ou ao senado, caso a indicação de Rocha seja mantida.
As flores foram encomendadas, as bebidas cuidadosamente escolhidas, mas o dirigente partidário afirma que Eduardo Veloso vai fazer de tudo para estragar a festa de casamento de Gladson e Rocha, prevista para o dia 15, às 16 horas, no Hotel Pinheiro. “Há promessas de apoios e financiamentos de campanhas para os dirigentes de PMN, PTC, PPS e PSC por parte de Eduardo Veloso, caso eles emitam a carta e estraguem a festa de indicação do Rocha”, diz o dirigente partidário que faz parte de uma das siglas citadas. Ele destaca que os interesses estão além da simples indicação do vice. “Olha, os interesses são muitos em jogo. A vaga de vice pode ser a porta de entrada de novos negócios. O jogo é bruto. Antes dos anseios do povo, os dirigentes de partidos nanicos pensam neles”.
Uma intensa disputa intestina
Se em um lado os nanicos colocam o pé na parede “em busca de respeito”. Na outra ponta das articulações no bloco de oposição uma disputa intestina entre Rocha e Márcio Bittar revela os interesses distintos dos líderes oposicionistas. Quando Bittar tomou conhecimento da possível indicação de Rocha para vice na chapa de Cameli, logo procurou a imprensa para dizer que o único nome de consenso para vice, seria o de Coronel Ulysses, afilhado de Tião Bocalom, que se apegou a candidatura majoritária e diz que não larga nem a pau. Quando Rocha soube que Bittar indicava Ulysses, logo avisou aos blogueiros e colunistas: “Se a Mara quiser manter sua candidatura ao Senado, ela tem apoio dos dirigentes nacionais e locais do PSDB. Se ela quiser manter, eu não vou interferir”.
Servidores enganados
O termômetro da rede
Sugestão aos meus três leitores. Observem os comentários dos internautas nos posts e matérias relacionadas aos pré-candidatos ao governo do Acre, Marcus Viana (PT) e Gladson Cameli (Progressistas). Há muitas críticas contundentes e pontuais sobre os favoritos na disputa eleitoral desse ano. Acredito que os comentários poderiam ser usados de forma estratégica pelas equipes dos pré-candidatos. Ainda há tempo para reverter a trajetória e mudar a fama tanto de Cameli quanto de Viana. Pode haver o drama da buraqueira por parte de Marcus, e a desconfiança dos acordos não cumpridos por Gladson, mas quem foi que disse que a opinião do eleitor não pode mudar. Fica a dica do blog: Não há buraco sem fundo, nem promessa que não possa ser cumprida. Aprendam favoritos.
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