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Gladson Cameli: “Eu vou lutar pela unidade da oposição do Acre”

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Nelson Liano Jr.

Em meios as notícias de que o deputado federal Major Rocha (PSDB) foi o escolhido para ser o vice do candidato ao Governo Gladson Cameli (PP), conversei por telefone com ele que não confirmou a informação, ainda que não tenha desmentido. Pelo que o senador me falou continuam as negociações de bastidores para anunciar no próximo dia 15 o nome do escolhido. Gladson deu a entender que só anunciará oficialmente o seu vice depois de esgotadas as negociações com todos os partidos que compõe a oposição. Além disso, ele traçou mais uma meta para disputar a eleição, unir a oposição em torno da sua candidatura. “Eu vou lutar pela unidade da oposição no Acre. Essa luta envolve trazer para o grupo o Coronel Ulysses (Sem Partido), o Bocalom (DEM) e todos que estão em outros projetos políticos oposicionistas ao PT. Se não conseguir essa unidade vou seguir o que a maioria decidir para fazermos uma grande aliança e realizar um trabalho que seja o melhor para o Estado. Não vou tomar a decisão do meu vice sem ser democrático. Prefiro seguir a democracia para fazer a alternância de poder sem deixar traumas para trás” revelou Cameli.


Missão “quase” impossível
Há tempos que a oposição tenta se unir para disputar uma eleição no Acre contra o PT. Por enquanto, ninguém ainda conseguiu a proeza. O fato é que os partidos são organismos independentes. Não é simples conseguir “enquadrar” a todos num mesmo projeto. Mas como diz o velho filósofo chinês: “Não custa tentar”.


O mais próximo da meta
Por incrível que pareça o candidato que mais chegou próximo a uma união da oposição foi o Dim Dim de Feijó, na época no PSDB, em 2009. O candidata eleito, em 2008, à prefeitura do município Juarez Leitão (PT), foi cassado, e teve uma eleição extemporânea. Toda a oposição subiu no palanque do Dim Dim que virou prefeito de Feijó.


As convenções
Na realidade, essas escolhas de nomes majoritários tanto nas chapas de oposição quanto da FPA são muito relativas. O registro das candidaturas podem ser feitos até o dia 15 de agosto. Isso significa que mudanças podem ocorrer até as Convenções Partidárias e mesmo depois na hora do registro.


O peso da Justiça
Nesse momento conturbado que o Brasil atravessa tudo pode mudar com um processo jurídico que ficou para trás. Ninguém estará livre totalmente enquanto o TRE não deferir as candidaturas. As incertezas campeiam os personagens dessas eleições desde que o Judiciário se tornou um protagonista do processo político brasileiro.


Jogo incerto
Também ninguém entende mais o funcionamento da Justiça desde que apareceram as “delações premiadas”. O jogo de acusações para se ver livre das punições pode arrastar até mesmo “inocentes” para a vala comum dos processos. As palavras contra um e outro se tornaram provas contundentes.


Hora dos boatos
Obviamente que não sou irresponsável de publicar na coluna boatos. Mas não falta gente no Acre dizendo que a Polícia Federal está investigando um ou outro político com base no processo X ou Y. Se esses sinais de fumaça têm fogo verdadeiro por trás só o tempo dirá.


Justiça verdadeira
Que houve muita corrupção no Brasil nos últimos anos não tenho dúvidas. Mas sou contra alguém ser condenado baseado apenas em “delações”. É preciso que haja provas para julgar e condenar uma pessoa. O pior é que tirando um ou outro do jogo político alguém sempre é beneficiado. Ou não é assim?


Eleição paralela
Mesmo sem levar em conta os boatos acredito que haverá uma eleição paralela em 2018. Uma nas ruas que irá se refletir nas urnas e outra nos tribunais que nem sempre endossa a vontade popular. Se anteriormente se reclamava da judicialização da política aguardem para ver o próximo pleito.


Troca, troca partidário
Desde o dia 7 de março que está aberta a janela para que deputados federais e estaduais possam trocar de partido sem perderem o mandato. O prazo para as novas filiações vai até o próximo 7 de abril. Portanto, existe ainda muito tempo para quem está em dúvida se decidir. Claro que nesse jogo sempre aparecem os “bons negócios”. Sobretudo, embalados pelas cláusulas de barreira que obrigam os partidos que querem sobreviver a terem um determinado desempenho nas eleições de 2018. O passe de quem tem votos pode estar valendo um bom dinheiro no mercado paralelo da política.


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Nelson Liano Jr.

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