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Uma aula de como não fazer política

Tivesse acontecido com um político estreante, também seria condenável, mas se daria um desconto. Mas o espetáculo protagonizado pelo presidente do MDB, deputado federal Flaviano Melo, foi uma verdadeira ópera-bufa de circo mambembe. Usar o seu nome para escudo de interesses pessoais (para ser eufêmico) não se condiz com a biografia de quem já foi governador, senador e deputado federal de mais de um mandato. Ameaçar o candidato ao governo, Gladson Cameli (PP), de um rompimento apenas por ego ferido, para blefar, não caiu bem para a sua imagem, que é maior que foi esta coisa pequena. Foi uma aula aos novos de como não se deve fazer política. Pode ter induzido parte da imprensa a uma barrigada jornalística, não a este jornalista que, desde o início disse que se tratava de um “blefe de truco” – aquele jogo que os participantes prometem aos gritos o que não vão fazer – o certo é que ficou mal para o Flaviano. Na política, quando se quer debater, exercer o contraditório, não se aceita uma situação do adversário deve-se sentar á mesa e falar claramente, olho no olho. E o Flaviano tinha estrutura para o debate. Mas, se apequenou. Quem melhor definiu a patuscada foi o novato candidato ao governo, Lira Xapuri: “foi uma grande balela”.


POLÍTICA DE SÃO FRANCISCO
Quando um político promete uma represália para conseguir algo se diz ser usuário da política de São Francisco. “É dando que se recebe”. Mas deixemos o santo fora desta história mundana. O deputado Jonas Lima (PT) reuniu o diretório do PT de Mâncio Lima, anunciou a saída do PT, brincando com a fé alheia, com a opinião pública, tudo para conseguir mais um dos muitos cargos que tem no governo. E ainda teve a desfaçatez de dizer que nunca disse que ia sair do PT. Disse sim e na frente de dezenas de testemunhas do seu partido. Conseguiu a água benta que queria: um cargo de 17 mil reais. O Jonas nem precisava do expediente, tem estrutura própria para se reeleger. Depois o PT vem com a conversa de práticas diferentes.


NÃO MERECE COMENTÁRIO
O deputado federal Major Rocha (PSDB) viu com desdém o blefe do MDB, cujo objetivo era lhe atingir. “Foi tão pequeno, não merece nem meu comentário”. Rocha referendou que acatará a indicação do vice que for escolhido dentro do PSDB, pelo candidato ao governo, Gladson Cameli (PP).


NÃO QUER DIZER NADA
Numa eleição majoritária o partido quer dizer muito pouco, esta história de ter quatro, cinco prefeitos, muito menos. Quando o eleitor decide votar num candidato, este pode estar num partido nanico. Foi o caso do Sérgio Petecão, que se elegeu pelo PSD, que na época não tinha estrutura. Contra a máquina do governo e da PMRB. Na eleição majoritária vale o nome.


LIMPAR A ÁREA
A briga forjada pelo presidente do PDT, Luiz Tchê, contra o deputado Heitor Junior (PDT), para que este deixasse o partido teve um objetivo: limpar a chapa de deputado estadual pedetista. Temeu o PDT eleger apenas um deputado e o eleito ser o Heitor. Não tem outro argumento.


JANELA ABERTA
A partir do dia 8 estará aberta a janela para a troca de partido sem problemas jurídicos.


RECUADA ESTRATÉGICA
O empresário Jarbas Soster cessou o confronto com o governador Tião Viana, por dois motivos básicos: não é fácil trombar com quem está no poder e tem a máquina fiscal na mão e também porque começou a contagem regressiva para o Tião deixar o poder. Resolveu se aquietar.


SEMPRE PESA
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderley Cordeiro, não se encontra em alto astral junto à população, pelo menos é o que tem apontado as pesquisas. Mas ainda assim vai tirar votos da deputada Jéssica Sales (MDB), com a candidatura do tio Rudiley Estrela (PP), também a Federal. Num município sem muitas opções econômicas, a máquina da prefeitura pesa.


BOA REFLUÍDA
As ações da secretaria de Segurança, com as incursões em bairros da Capital e nos municípios, conseguiram trazer mais paz para a população. A PM também está muito mais atuante. Isso era para estar sendo feito há mais tempo. Teríamos um índice menor de criminalidade.


NOTÍCIA BRINCADEIRA
Rondônia é um dos maiores produtores de peixe de água doce do Brasil. Tenho que achar graça quando leio uma matéria da agência de notícias do governo acreano, dizendo que a Peixes da Amazônia conquistou o mercado rondoniense. Quem sabe, Dia de São Nunca!


ESSA É VERDADEIRA
Já esta notícia é verdadeira, de que a Central de Transplantes do Acre fez mais procedimentos cirúrgicos do que grandes centros. A unidade, que só existe graças ao empenho pessoal do governador Tião Viana, é sem dúvida um dos programas mais exitosos da sua administração.


MANUEL MARCOS
Um dos pontos positivos do presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, vereador Manuel Marcos (PRB), é deixar o debate fluir sem interferência, comentam os colegas que cobrem os trabalhos na Casa. Além de que faz uma gestão transparente, sem um arranhão moral.


POUCO ANTENADO
Este último episódio do MDB ameaçando romper com a candidatura do senador Gladson Cameli (PP), mostrou que o candidato ao governo, Coronel Ulisses Araújo, não está antenado com a política da taba. Me parece que foi o único a crer que o MDB ia mesmo lhe apoiar.


SÓ FALTA ISSO
Só falta agora o Coronel Ulisses dizer que acredita em Papai Noel e no Mapinguari.


O ÚNICO SENSATO
Por incrível que pareça, o estourado ex-prefeito Vagner Sales, foi o único do MDB que foi contra a desastrada NOTA de 300 reais do partido, porque sabia que, se voltassem atrás ficaria mal para a sigla. Se estivesse na hora não sairia. E estava completamente certo, ficou mal.


NOVA DERROTA
Todos os números que vi indicam que a FPA caminha para uma nova derrota em Sena Madureira, onde perdeu para o governo nos dois turnos na última eleição. Sena será um dos grandes desafios a serem enfrentados pela candidatura de Marcus Alexandre (PT) a governador.


PT NÃO EXISTE
Em Sena Madureira, com 20 anos no poder o PT não conseguiu ter formar uma liderança de peso naquele município. As vitórias que conquistou sobre a oposição aconteceram, quando o esforçado Nilson Areal foi prefeito, porque era um craque em ganhar eleição.


BUSCAR NA OPOSIÇÃO
Tanto é assim que o prefeito Marcus Alexandre, para contrabalançar as forças, foi buscar na oposição o apoio da ex-prefeita Toinha Vieira. Se fosse esperar pelo grupo do PT tava lascado.


BEM POSICIONADO
Da oposição, um dos candidatos que se encontra bem posicionado em todas as pesquisas em Rio Branco é o deputado federal Major Rocha (PSDB). Pode abrir uma porta para 2020.


SEJAMOS SINCEROS
O ex-prefeito Tião Bocalon (DEM) foi outro que nunca acreditou numa linha da NOTA do MDB, ameaçando romper com a candidatura Gladson Cameli (PP) para apoiar o candidato Ulisses Torres. Tião está escolado de tantas rasteiras que já levou dentro da oposição.


COLIGAÇÃO COM MDB
Assim que for sacramentada oficialmente a sua posse como presidente do DEM, o deputado federal Alan Rick (DEM) deverá levar o partido para uma coligação com o MDB. Alan será um dos integrantes do forte chapão da oposição para a Câmara Federal.


UMA CHAPA DA PESADA
A coligação da oposição para a Câmara Federal é muito forte. Vamos lá: deputada federal Jéssica Sales, deputado federal Flaviano Melo, deputado federal Alan Rick, deputado federal Major Rocha, Carlos Beirute, Marivaldo Melo (BASA), Rosana Nascimento, Vanda Denir, Charlene Lima, Jamil Asfury, Rudiley Estrela (candidato do prefeito Ilderlei Cordeiro), Antonia Lúcia e Junior Paris Dakar. Sem falar nos demais com menor densidade eleitoral.


CHEGA SER IMPRESSIONANTE
O que a oposição faz para não ganhar uma eleição para o governo não está escrito em nenhum lugar, ou, corrigindo, está escrito no almanaque da burrice política. Criam uma pauta negativa atrás da outra, para deleite do PT, que assiste tudo de camarote. Esta confusão que causou o MDB com uma NOTA emocional é um bom exemplo do que se deve fazer para ajudar o adversário ganhar a eleição. E olhem que não estão tratando com nenhum amador, mas com um partido que está no poder, como o PT, que vem ganhando uma disputa eleitoral majoritária atrás da outra. Isso só pode ser explicado como uma síndrome de masoquismo da oposição. Só pode ser!. Não duvido que amanhã apareça outra confusão como essa do MDB.


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