Estou indo embora/ a mala já está lá fora/ um homem não chora….Este é um trecho da música de maior sucesso do cantor brega-sofrência, Pablo do Arrocha. Pois bem, o deputado Raimundinho da Saúde (PODEMOS), que se indispôs politicamente com o governador Tião Viana, por conta do seu projeto pela manutenção do programa PRÓ-SAÚDE, do qual o governador é contra, me disse ontem estar com as malas arrumadas para disputar a eleição por um partido de oposição: “a minha reeleição está em primeiro plano, tenho convites e se analisar bem e ver que é bom para mim irei para um partido de oposição”. Raimundinho se tornou uma espécie de inimigo número 1 do governo, pelo incessante trabalho de arregimentação de votos para derrubar o veto apresentado por Tião Viana ao seu projeto. Chegou a declarar não gostar do governador. Fora isso tem sido um crítico ferrenho do governo na área da saúde. Raimundinho sabe que se disputar a reeleição por um partido da FPA não terá nenhuma vantagem, mas tende a sofrer perseguição na campanha. Na FPA é considerado pelos seus principais dirigentes como um deputado rebelde e caso perdido..
EBER VIRA “CARTA NA MANGA”
Outro que poderá deixar a FPA é o deputado Eber Machado (PSDC). Caso não aconteça o quase impossível acordo para a permanência do ex-prefeito Tião Bocalom no DEM e assuma a presidência o deputado federal Alan Rick (DEM), Eber é o Plano B a ser chamada para sair Federal pelo DEM. Neste caso, Eber se filiaria ao DEM. Como Alan, Eber é evangélico.
NÃO ABRE MÃO
Encontrei ontem um dos principais assessores do ex-prefeito Tião Bocalom e lhe perguntei qual a chance deste em abandonar a candidatura do Coronel Ulisses Araújo para ser candidato a deputado federal pelo DEM. A resposta veio rápida: “chance zero, chance zero, chance zero”.
É BOM SE ACOSTUMAREM
Vão ter que se acostumar por bem ou pelos fatos de que a aliança entre o ex-prefeito de Acrelândia, Tião Bocalom, e o Coronel Ulisses Araújo, na eleição deste ano, é irreversível.
CHAPINHA SACRAMENTADA
A chapa dos pequenos partidos está sacramentada, para disputar vagas de deputado federal. Alguns dos nomes: Fernando Melo, vereador Manuel Marcos, Henrique Afonso, Neto Ribeiro, Idésio Frank, vereador Railson, Chicão Brígido, Silvia Monteiro, desembargadora Isaura Maia, deputado Jesus Sérgio e Cristovão Pontes.
CHAPA MESCLADA
O presidente do PT, deputado Daniel Zen, defende duas chapas para Federal, mas mescladas, entre nomes dos partidos grandes e partidos nanicos, para haver um equilíbrio de forças.
VÁRIAS CHAPAS
Para a Assembléia Legislativa, o deputado Daniel Zen (PT) sustenta que se aprofunde o diálogo dentro da FPA, no sentido de se ter de 5 a 6 chapas diferentes no âmbito da coligação.
MAGALHÃES PONTUA
O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) mandou uma postagem se posicionando acerca do debate: “foi um bom reinício de debates acerca das chapas proporcionais; todas as hipóteses estão sobre a mesa, não houve rejeição de nenhuma delas e minha fala recebeu palmas”.
LÍNGUAS DIFERENTES
A questão, Edvaldo Magalhães, é que o PCdoB e o PT há muito tempo falam línguas diferentes.
LIBERDADE NECESSÁRIA
Bati muito neste espaço que o ex-prefeito Aldemir Lopes tinha que ser posto em liberdade por já ter cumprido todas as fases processuais e não oferecer risco à ação penal. E que a sua prisão tinha passado do limite da razoabilidade. Por isso, sua soltura ontem foi um ato de justiça.
TETO DE GASTOS
O teto de gastos legais para deputado federal é de 2,5 milhões e 1 milhão para deputado estadual. Para governador pode ser gasto até 21 milhões de reais e para senador 5,6 milhões. O dono do cofre será o presidente do partido. Cabe a ele destinar o valor do Fundo Partidário.
DUAS VERSÕES
Para o deputado Daniel Zen (PT) o MP está extrapolando nas denúncias contra a prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem, quando pede seu afastamento e indisponibilidade dos bens. Para a deputada Eliane Sinhasique (PMDB) o MP cumpre seu papel de fiscalizar os atos da prefeita.
NÃO FOI JULGADO NADA
Como está havendo muita confusão na opinião pública a respeito das ações do MP, vamos deixar claro: mesmo que todos os pedidos de Liminar do MP sejam derrubados (três já foram), o mérito das acusações ainda será julgado. Não há como se falar em absolvição e nem em condenação. Os processos vão correr com todo direito de defesa da prefeita Fernanda Hassem, que tem sustentado estar tranquila para esclarecer as acusações.
AFASTAMENTE É ATÍPICO
O afastamento de um prefeito é algo grave e tem que ser baseado em fatos que sustentem, por exemplo, desvio de recursos. É exceção. Não se pode tirar um prefeito que foi eleito pelo voto popular por um episódio em que pode perfeitamente responder no exercício do mandato.
MANACAPURU CITY
Em discussão uma coligação entre PODEMOS-PROS- PRB, em que estariam juntos os deputados Josa da Farmácia, André da Farmácia, Juliana Rodrigues, Raimundinho da Saúde, Maria Antonia e possivelmente o deputado Heitor Junior. Três embarcarão para Manacapuru City.
META PRINCIPAL
O candidato ao Senado, Márcio Bittar (PMDB), tem como meta política se eleger senador e no último ano de mandato disputar o governo. Não esconde de ninguém. Pelo menos foi o que estava na sua fatídica gravação que tanta celeuma causou dentro da oposição.
MORDOMIA DA BOLA
Todos os presidentes de Federações de Futebol foram convidados pela CBF com passagem e boca livre de graça para assistirem a primeira fase da Copa do Mundo na Rússia. E com direito a um acompanhante. O nosso presidente Toniquim ainda reclama que o cargo é espinhoso….
BANCADA FORTE
Quando o PT defende uma chapa com candidaturas do partido faz muito sentido. Eleição se ganha e se perde. Se ganhar o governo, tudo bem. Mas se perder quer ter uma bancada numerosa na Assembléia Legislativa, para neste caso, fazer o contraponto a quem ganhar.
CHAPINHA ARRUMADA
A coligação SOLIDARIEDADE-PSC- PTB-PPS formou uma chapa com nomes medianos de densidade eleitora, mas que no cômputo geral poderá chegar a uma legenda para eleger três deputados estaduais. Não tem medalhões, mas nomes que foram candidatos com boa votação. São os chamados “recrutas” da candidatura Márcio Bittar (PMDB) ao Senado.
META
Defensores da candidatura do Coronel Ulisses Araújo ao governo apostam que ele pode chegar em Junho já com 15% nas pesquisas, para ter chance de embolar o jogo com os candidatos Gladson Cameli (PP) e Marcus Alexandre (PT). Começou com 6% e chegou a quase 11%.
UM GOLPE PROFUNDO
A demissão forçada pela Lei de funcionários que trabalhavam na Secretaria de Fazenda há 20, 25 anos é um golpe profundo e devastador em pessoas que deram grande parte de suas vidas ao serviço público e terão dificuldade em voltar ao mercado de trabalho. É de se lamentar.
HORA DE BATER NA MESA
Numa conversa ontem com uma figura que já foi quase tudo na oposição, ele fez uma observação, sobre o Gladson Cameli, que é pertinente: “um comandante não pode receber ordem de soldados na escolha do seu vice”. Também acho: o comandante comanda a tropa.
HOUVE APENAS TRANSCRIÇÃO
Para ficar claro. A nota que saiu na coluna sobre um possível racha do PHS com a candidatura Ney Amorim (PT) ao Senado, foi publicada com base em telefonema do presidente do PHS, Manoel Roque, à coluna. Não se tratou de iniciativa pessoal. Transcrevemos na íntegra. Se ficou arrependido e quis negar a autoria, isso é questão de fórum íntimo do presidente Roque. Ponto final na história.
NÃO DEBITEM AO TEMER
Os políticos do PT tiveram todo o tempo do mundo de no governo Dilma para liberar recursos para a conclusão do Shopping Popular. Não venha debitar a paralisação da obra ao governo Temer. Quem está há 20 anos no poder não pode transferir suas mazelas a quem assumiu outro dia. Se tivessem tido pulso a PMRB não teria agora que recorrer a um empréstimo.
MEIA VOLTA, VOLVER!
O Márcio Bittar (PMDB) é esperto. O seu esforço de montar uma chapa de estadual forte na coligação do SOLIDARIEDADE-PTB- PSC-PPS não é por gostar ou ter afinidades com estes partidos, mas para ter soldados que entrem de graça na sua campanha só pela sua lábia.
O SEU ERRO
O erro do Márcio Bittar quando é candidato majoritário é imaginar que sua voz é uma ordem.
É BOM PARA A DEMOCRACIA
Ter quatro candidatos ao governo é bom para a democracia. Melhor que ficar no parou impar de duas candidaturas. O eleitor terá o direito de escolher entre o projeto do PT, com o prefeito Marcus Alexandre, uma oposição mais de centro como o senador Gladson Cameli (PP), uma candidatura de direita, no caso do Coronel Ulisses Araújo e a de um franco atirador, o Lira Xapuri. As candidaturas do Ulisses e a do Lira são tão legítimas, como as do Marcus e a do Gladson. Quem tem de decidir qual é o melhor é o eleitor. Ninguém é dono de votos. Vamos então cessar as manobras de querer ficar trabalhando para que tenhamos só dois nomes na disputa. Quanto mais cabra, mais cabrito, diz o velho e sempre aplicável ditado.