O transporte ilegal de passageiros aconteceu na noite da última quinta feira (22) no trecho entre o Hospital das Clínicas, em Rio Branco e a cidade de Capixaba, distante 87 km da capital.
As pessoas fazem parte de um grupo que três vezes por semana são trazidas de Epitaciolância e Brasiléia para sessões de hemodiálises no HC em Rio Branco. O transporte dos pacientes é de responsabilidade das prefeituras.
O que aconteceu
Segundo Adzany Souza do Nascimento, filha de um paciente de 61 anos, o grupo foi transportado da fronteira até Rio Branco no veiculo que já apresentava problemas mecânicos na viagem rumo á capital.
Depois do procedimento, que terminou por volta das 15 hs de quinta feira (22), o grupo foi informado de que o veículo estava numa oficina.
Depois de quatro horas de espera, conta a acompanhante, o motorista chegou ao hospital com o carro em cima de um guincho e disse que todos seriam transportados no veículo mesmo assim.
“Nós esperamos por mais de quatro até que o motorista chegou com van em cima do guincho. Ele pediu pra todos que embarcassem e falou que na corrente(posto de fiscalização da Policia de Trânsito) a gente se abaixasse para enganar os policiais. Eu não concordei e comecei a ligar pro secretário de saúde. Depois de muita conversa fretaram dois táxis para levar os pacientes de Brasiléia. O pessoal de Epitaciolândia viajou na van até Capixaba”, contou Adzany.
Em Capixaba, as cinco pessoas transportadas na van desde Rio Branco foram acomodadas em dois veículos da secretaria municipal de saúde. Um dos pacientes que foi transportado no veículo em cima do guincho tem 71 anos de idade.
Assessoria nega transporte de pacientes
Por meio da assessoria de imprensa, a Prefeitura de Epitaciolândia negou que os pacientes tenham sido transportados na van entre Rio Branco e Capixaba. Segudo a assessoria, tão logo foi informada do problema, a secretária de saúde, Tereza Flores, determinou que dois veículos fossem deslocados até a capital para transportar o grupo.
Transporte foi ilegal e arriscado, diz PRF
Transportar pessoas em com compartimento de carga é infração gravissima segundo o Código Brasileiro de Trânsito. O inspetor Nilton Lelis da PRF analisou o caso a pedido do AC24horas e disse que o episódio caracterizou uma infração.
Segundo ele, mesmo estando acomodados na van sobre o guincho, as pessoas estavam em um compartimento para o transporte de cargas. Além disso, observou o policiall, todos tiveram a integridade física colocada em risco.
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