Depois do áudio que vazou nas redes sociais em que o pré-candidato ao Senado Federal pelo MDB, Márcio Bittar, dizia que o senador Gladson Cameli (PP) poderia levantar cerca de R$ 30 milhões para fazer campanha em 2018 e o senador Sérgio Petecão (PSD) teria recebido R$ 1 milhão do empresário Fernando Lage para compor sua suplência em 2010, o peemedebista começou a fazer visita aos partidos de oposição no Acre para debater apoio a sua pré-candidatura e resolveu reunir com a direção do Partido Progressista na manhã desta sexta-feira (16).
De acordo com o presidente do Progressistas, ex-deputado José Bestene, a visita foi articulada por um dos dirigentes da sigla e teve o objetivo de dialogar ações integradas entre os partidos de oposição. “O Márcio veio conversar, assim como todo pré-candidato majoritário deve fazer, reunir com os partidos e lideranças para fortalecer suas candidaturas. Os candidatos a deputado estadual e federal vão até o povo conversar e pedir o voto. Os majoritários também devem fazer isso”, disse Bestene.
O ex-parlamentar faz a visita de cortesia aos dirigentes do PP no objetivo de alinhar suas pretensões de contar com o apoio de todos os dirigentes do partido do senador Gladson Cameli, mesmo depois da repercussão negativa do vazamento do audio.
Segundo informações obtidas pela reportagem do ac24horas, Márcio vem encontrando muitas dificuldades para marcar agenda com os dirigentes dos partidos de oposição. Um exemplo foi à realizada nesta sexta-feira que foi articulada por um membro do PP e não pelo presidente da sigla.
A pergunta que não quer calar é se Márcio Bittar conseguirá se reunir com os dirigentes do PSD do senador Sérgio Petecão, o qual acusou de ter recebido R$ 1 milhão do empresário Fernando Lage.
A reportagem tentou fazer contato com o pré-candidato, mas ele não retornou as ligações e muito menos respondeu as mensagens encaminhadas. O espaço está aberto para o pronunciamento de Bittar.