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Divida milionária: Temendo calote caçambeiros prometem fechar principais ruas de Rio Branco

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Da redação ac24horas

Cinco meses sem receber um centavo, a dívida do estado do Acre com os caçambeiros ultrapassa os R$ 2,4 milhões. Peleja se arrasta desde 2016 e afeta 52 famílias que afirmam estar passando necessidades, com veículos escondidos para não serem apreendidos.


A quarta-feira pós carnaval promete ser literalmente de cinzas para a equipe econômica do governador Sebastião Viana. A Cooperativa dos Proprietários de Veículos e Maquinas Pesadas do Estado do Acre ameaça mais uma vez protestar contra o atraso no pagamento de contratos com os caçambeiros que prestam serviços ao Deracre. Eles prometem fechar as principais ruas no centro da capital.


Em nota divulgada nas redes sociais, a cooperativa cobra uma dívida de R$ 2,4 milhões, que segundo a categoria, se arrasta desde o ano de 2016. Há cinco meses, os profissionais não sabem o que é a cor do dinheiro devido.


“As promessas feitas pelo Sr. Cristovão, presidente do DERACRE e pelas Sras. Marcia Regina e Flora Valadares nunca foram cumpridas, fazendo com que o Governador Tião Viana caia no descrédito com os cooperados” diz o documento.


Segundo a categoria, o último repasse feito pelo estado foi em setembro do ano passado. A situação segue insustentável para cerca de 52 famílias. A cooperativa afirma que muitos veículos, estão escondidos para evitar o cumprimento de mandado de busca e apreensão.


“Não temos mais a quem recorrer. Nossas famílias estão passando necessidade. Não estamos pedindo esmolas, só queremos o que nos é de direito, prestamos os serviços e precisamos receber”, acrescenta a cooperativa.


A nota foi divulgada no momento em que deputados da base e de oposição, debatem na Assembleia Legislativa do Acre, a situação econômica do estado e o não cumprimento de promessas feitas pelo governador Sebastião Viana.


Veja na integra a nota de repúdio:


NOTA DE REPÚDIO CONTRA O GOVERNO DO ESTADO DO ACRE


A TRANSTERRA, Cooperativa dos Proprietários de veículos e Maquinas Pesadas do estado do Acre, vêm a público, através desta nota de repúdio, expressar sua insatisfação quanto aos constantes atrasos nos pagamentos dos contratos de prestação de serviços junto ao DERACRE.


É inaceitável que a administração estadual, até a presente data, acumule uma divida de mais R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais) com a Cooperativa, são valores que se acumulam desde 2016. O último pagamento recebido foi no mês de setembro de 2017. Já são 5 meses sem receber nenhum repasse do governo do estado, e as promessas feitas pelo Sr Cristovão, Presidente do DERACRE e pelas Sras Marcia Regina e Flora Valadares nunca foram cumpridas, fazendo com que o Governador Tião Viana caia no descredito com os cooperados.


A situação está insustentável, são 52 famílias afetadas diretamente pela má gestão do Governo. Vários cooperados já se encontram com seus veículos e suas maquinas escondidas, com mandados de buscas e apreensões expedidos pela justiça, por falta de pagamento das parcelas de seus financiamentos. Não temos mais a quem recorrer. Nossas famílias estão passando necessidade. Não estamos pedindo esmolas, só queremos o que nos é de direito, prestamos os serviços e precisamos receber. Esse é o nosso meio de sobrevivência e esse atraso provoca transtornos desnecessários e muitas vezes vexatórios, pois nos impossibilita de honrar com nossos compromissos, acarretando juros, multas e outros encargos. Quem vai pagar tudo isso?


Em tempo, nos solidarizamos com todos os cooperados, que vem sofrendo com essa conduta que, infelizmente, se arrasta há meses por parte do Governo do estado do Acre.


Faz-se necessário um planejamento dentro da nova realidade, a fim de que seja apresentado pela Administração Pública estadual, com urgência, um calendário preciso de regularização dos pagamentos em atraso, pois do contrário, não nos restará outra alternativa, a partir do dia 20 de fevereiro, iremos paralisar os serviços e nossas maquinas serão levadas para as principais avenidas da cidade e só serão retiradas após o Governo apresentar uma solução definitiva. Chega de falsas promessas.


O recado da categoria está dado, se não nos apresentarem uma solução, iremos parar a cidade!


Rio Branco AC, 08 de fevereiro de 2018.


Francisco Adonay Maia Chaves
Presidente em exercício da TRANSTERRA


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