Após detentos atearem fogo, nesta quarta-feira (7), na Unidade Prisional UP4, conhecida como Papudinha, em Rio Branco, o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) recomendou, em ofício encaminhado nessa quinta-feira (8) à presidência do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), que sejam tomadas medidas efetivas de individualização, investigação e responsabilização daqueles que promoveram os atos criminosos de incêndio e destruição da unidade, provocando grave abalo à ordem social.
As medidas pretendem, sobretudo, engajar ações que visem solucionar a crise instalada no sistema prisional no estado. O ofício é assinado pelos promotores de Justiça Ildon Maximiano e Dayan Albuquerque, membro do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e titular da Promotoria de Justiça de Controle Externo da Atividade Policial e Fiscalização de Presídios, respectivamente.
Para Ildon Maximiano, a falta da devida responsabilização acabará estimulando a prática de outros atos de organizações criminosas, contribuindo para agravantes ainda maiores, gerando o que ele chama de ‘sistema de progressão criminosa’.
“É óbvio que, se eu demonstro fraqueza, ela servirá de estímulo para que outros atos sejam praticados; e esses atos subsequentes serão, evidentemente, mais graves que os anteriores. O momento impõe acentuado esforço para o alcance de medidas imediatas que sirvam para a resolução pontual e temporária da crise, com a tomada de outras medidas posteriores que, em definitivo, possam equacionar a imensa crise instalada no sistema prisional acreano”, afirma o promotor.
Um relatório prévio elaborado por um engenheiro do MPAC, versando sobre as atuais condições da unidade penitenciária, também foi encaminhado ao Iapen.
No relatório, os promotores de Justiça destacam a necessidade de que haja demolição da parte que sofreu o incêndio, para evitar riscos de desabamento e como forma de preservação da estrutura do restante prédio, bem como, integridade física das pessoas que estão no local.
“O MP esteve com o NAT [Núcleo de Apoio Técnico] no local com os profissionais responsáveis e técnicos, e avaliou que, de fato, houve um abalo de grande parte da estrutura. Todavia, há uma parte que ainda é possível utilizar, o que foi discutido ontem em reunião, onde havia a execução do regime fechado com quase 70 presos. A necessidade de demolição da parte comprometida é para evitar desabamentos e risco às pessoas que estejam no local”, explica Ildon Maximiano.
Além do MP acreano, o relatório embasa, ainda, o posicionamento exposto e acordado em reunião realizada nesta quarta-feira, na sede do Juízo da Vara de Execuções Penais da Comarca de Rio Branco, com o presidente do Iapen, Aberson Carvalho, e a presença de diretores de outras unidades prisionais e dos juízes de Direito Luana Campos e Romário Faria.
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