O senador Gladson Cameli (Progressistas) entrou em contato com a reportagem de ac24horas para responder o deputado estadual Daniel Zen (PT), que o acusou de prometer pavimentar um trecho de estrada no município de Mâncio Lima, em 10 dias, mas não cumpriu. Cameli afirma que os seus adversários estariam torcendo para ele cometer um crime eleitoral e ficar impedido de participar da disputa pelo cargo de governador do Acre nas eleições deste ano.
“Falei que faria a pavimentação por conta própria porque eu acho um absurdo um governo está aí há quase oito anos, mas não se colocar a disposição para atender a reivindicação do povo de um município do interior. Eu falei se a Justiça permitisse, mas sabemos que em ano de eleição, minha intervenção poderia configurar crime eleitoral e isso é tudo que eles mais sonham. Eles querem me torna inelegível porque querem se perpetuar no poder”, diz Cameli.
O parlamentar destaca que poderia repetir o gesto de seu tio, Orleir Cameli, que usou a estrutura da própria empresa para abrir e pavimentar ruas antes mesmo de entrar da política. “Eu conseguiria as máquinas para trabalhar de graça, mas para não infringir a legislação eleitoral, eu conversei com o prefeito que já repassou o projeto de pavimentação daquele trecho em Mâncio Lima. Eu vou lutar agora para conseguir os investimentos necessários”, destaca.
Sobre as criticas do líder do governo na Aleac, Daniel Zen, o pré-candidato ao governo ressalta que o petista “poderia falar das falhas do governo que ele defende. cadê o dinheiro do Estado? Cadê as máquinas do Deracre? Cadê a competência desse governo? Daniel Zen pra mim é um cidadão que tem que honrar seu mandato e ajudar a resolver os problemas que o Estado tem, não ficar usando um mandato apenas para alimentar picuinha de bastidores”.
Cameli finaliza informando que, “já conversei com o ministro das cidades, ele me garantiu que após o carnaval, nós vamos nos reunir para tratar desse assunto da pavimentação do trecho da estrada em Mâncio Lima, para que o valor da obra seja disponibilizado pelo governo federal para que a própria gestão municipal execute, tendo em vista que isso é uma obra de responsabilidade do Estado, mas os gestores estaduais silenciaram sobre o assunto”.