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Daniel Zen e Nelson Sales batem boca para saber quem promete mais e não cumpre entre Sebastião e Gladson

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Aberta oficialmente a campanha eleitoral na tribuna da Aleac. Os deputados estaduais Daniel Zen (PT) e Nelson Sales (Progressistas) protagonizaram um acalorado debate na tribuna da Casa na manhã desta quinta-feira (8) para saber quem é que mais cumpre e não promete entre Sebastião Viana (PT) e Gladson Cameli (Progressistas). O estopim do arranca-rabo foi uma denúncia de Sales, que acusa Sebastião, de não realizar a licitação para a reforma do hospital João Cancio, em Sena Madureira, porque os recursos foram assegurados por uma emenda do deputado Alan Rick (DEM), que deixou a FPA pela oposição.


Nelson Sales afirma que Gladson Cameli estaria fazendo agendas de governo, “porque nós não temos governo. Temos um cidadão aí que prestou juramento de médico e não cumpriu o próprio juramento, quiçá o juramento de governador.. Está virando uma novela essa história da emenda do deputado Alan Rick. Desde o início de 2017, o recurso já estava na conta do governo. O Dinheiro foi empenhado dia 1° de dezembro de 2016, mas o governador prometeu e não cumpriu. A promessa é antiga, vem desde 2016, quando ele prometeu construir uma unidade para o IML, mas nem isso foi capaz de cumprir”.


Daniel Zen ensinou que Sales não coloca as verdadeiras informações do debate sobre a liberação dos recursos para o hospital de Sena Madureira e partiu para os questionamentos da atuação parlamentar do senador Gladson Cameli, que pertence ao mesmo partido de Sales. “Tem um senador pré-candidato a governo que a única coisa que ele diz são emendas que ele destina, como se isso fosse uma coisa que todo parlamentar tivesse à sua disposição, mas não em nenhum projeto de lei apresentado em três mandatos como deputado federal e um de senador da República. Produção legislativa do parlamentar, zero”, enfatiza.

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O petista ironizou a passagem de Nelson Sales pela Frente Popular e o retorno à oposição. “Agora, é um governo corrupto, mas o senhor já esteve aqui nessa base, e eu digo: volte de novo as portas estão abertas. Será bem vindo. Saia daí antes que gravem um áudio seu. Aí não é lugar para gente séria como o senhor não”. Retornando a tribuna nas explicações pessoais, Zen questionou o que ele classifica como paixão repentina de Sales por Gladson Cameli. “Vossa excelência tenta passar aqui que o governador não tem compromisso com o povo do Acre”, disse Zen, ao pedir que Sales revelasse os motivos de ir para e FPA.


Elevando o tom de defesa de Sebastião, Daniel Zen relembrou uma promessa que Gladson Cameli fez em pavimentar uma estrada com as máquinas e insumos da empresa de seu pai. “Não faça como o seu senador que aquilo é uma atuação parlamentar que envergonha. O asfalto de Mâncio Lima que foi prometido em uma reunião outro dia, que foi dado sete dias para começar a obra, que se não fosse feito pelo estado ele ia fazer com as máquinas da empresa do papai, isso é que o senhor tem que cobrar do senador que vossa excelência defende com tanto amor no coração. Esse é o senador da bravata não o meu governador não”.


Daniel Zen insinuou ainda que Cameli poderia estar sob efeito de bebida alcoólica durante a reunião que prometeu asfaltar o acesso de Cruzeiro do Sul a Mâncio Lima, “com as máquinas e insumos da empresa do papai. É aquele que promete não sei movido pelo efeito de quê, mas é assim que ele se comporta nas reuniões. Não adianta fazer salamaleques, ou querer esconder da população. Vamos tratar as coisas como devem ser tratadas, a César o que é de César, a Deus o que é de Deus, a Tião Viana o que é de Tião Viana e ao senador que vossa excelência tanto admira, tanto gosta, tanto ama o que é dele”.


Sales retrucou Zen sobre virar situação e retornar à oposição, descartando interesses ocultos no episódio. “Eu acompanhei a base a pedido do meu partido. O erro que cometi, eu corrigi aqui. Sai pela porta da frente, comuniquei à bancada de oposição quando o PV retornou para Frente Popular, e sai quando vi quando como é tratado um parlamentar dentro desse governo se ele não for do PT. Nunca fiz a defesa desse governo e nunca farei. Não adianta fazer comparações com o senador Gladson Cameli para esconder a incompetência do governador”, finaliza.


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