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Eduardo Veloso já fala como vice da chapa de Gladson Cameli

Por
Luis Carlos Moreira Jorge

O médico Eduardo Veloso (PSDB) apareceu nas redes sociais em reuniões políticas no fim da semana, falando como se já estivesse sido escolhido para compor como vice na chapa do candidato ao governo, senador Gladson Cameli (PP). Se não se sentisse o escolhido, não justificaria essas suas ações. Talvez, saiba algo que não sabemos. O complicador não é o seu nome, mas como poderá ser o vice já que o seu partido, PSDB, tem a jornalista Mara Rocha (PSDB) como candidata à senadora. Ao que tudo indica o presidente do PSDB, Major Rocha, não se encontra no momento inclinado em retirar a candidatura da irmã ao Senado. Rocha por diversas vezes falou não ser Eduardo Veloso (foto) uma indicação partidária, mas vinda do candidato Gladson Cameli (PP). Sem essa retirada da candidatura fica difícil ao Veloso viabilizar o seu nome. A sua maior barreira é o MDB, que pretende ver indicado para vice o deputado federal Alan Rick (DEM). Mas este depende de vir a assumir a direção regional do DEM. O jogo está em aberto. Tem ainda correndo na raia o Conselheiro do TCE, Valmir Ribeiro. Veloso está colocando o carro adiante dos bois.


DATA APRAZADA
O candidato Gladson Cameli (PP) definiu que no próximo dia 16, anunciará quem escolheu.


VOLTOU AO ZERO
O nome do médico Eduardo Veloso (PSDB) de vice estava pacificado. Tinha virado consenso dentro do bloco de partidos que apóia Gladson Cameli (PP) ao governo. Mas com a inesperada candidatura de Mara Rocha (PSDB) ao Senado, voltou tudo para a estaca zero. Sabe disso.


DOIS OPOSITORES
O ex-prefeito Vagner Sales (MDB) e Márcio Bittar (MDB) são dois opositores dentro da coligação da escolha de Eduardo Veloso (PSDB) para vice, na chapa de Gladson Cameli (PP) ao governo. E já externaram publicamente as suas antipatias à indicação do nome.


INTERESSA O FIM
O carnaval solidário não pode ser encarado com uma festa da nata do governo e apoiadores cantando o “Viva o Zé Pereira”, mas como uma promoção cuja renda será aplicada em ações sociais de forma séria pela primeira-dama Marlúcia Cândida. Não vejo motivo para críticas. Até porque qualquer gestor público fora do expediente se diverte como bem entender.


NOME DE PONTA
Um dos nomes de ponta na chapa de candidatos à ALEAC da coligação SOLIDARIEDADE-PTB-PPS é o do Dr. Jeferson, o Pururuca, primeiro suplente de deputado estadual. Figura magistral!


NOMES COMPETITIVOS
A chapa PPS-PTB-SOLIDARIEDADE é uma das mais fortes entre os partidos nanicos e tem chance de eleger com folga dois deputados estaduais. Tem nomes fortes como da publicitária Charlene Lima (PTB) e outros também muito competitivos. Charlene não é amadora!


NÃO FECHA BEM
Ou o governo entra com equipes paralelas, para ajudar a prefeitura de Rio Branco, que já tem várias frentes de serviço atuando, ou o prefeito Marcus Alexandre não vai dar conta de acabar com os buracos da cidade. É bom lembrar que o Marcus tem dois meses antes de deixar a PMRB. Ou descascam juntos este abacaxi ou cairá no colo da futura prefeita Socorro Nery.


CONVICTO DA SUA FORÇA
O ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, está convicto de que elegerá a mulher Antonia Sales (MDB) a mais votada deputada estadual e reelegerá a filha e deputado federal Jéssica Sales (MDB), também, como a mais votada. Não duvido. Mas terá que meter a mão no bolso.


SEM A MÁQUINA
Vagner Sales não contará mais com a máquina da prefeitura de Cruzeiro do Sul, trabalhando em tempo integral para ajudar os seus candidatos a deputado estadual e a deputado federal. Mas trabalhando contra. Não deixa de ser a perda de uma ajuda substancial.


PRECISA SE REINVENTAR
O deputado federal Flaviano Melo (MDB), uma das pessoas mais corretas da política acreana, precisa reinventar as suas estratégias para a eleição deste ano, quando disputará a reeleição. É bom lembrar que na última disputa, o deputado Flaviano se reelegeu sem muita folga.


NÃO É UM RADICAL
Falando no Flaviano Melo, não é um radical. Um exemplo recente foi a consulta que fez o vereador Roberto Duarte (MDB) a ele, se deveria atacar duramente o prefeito Marcus Alexandre, caso este fosse ler a mensagem municipal, na reabertura dos trabalhos na Câmara Municipal de Rio Branco. Foi orientado que não seria cortês, já que se tratava de uma sessão solene. Marcus terminou não comparecendo à sessão.


DENGUE ZERO
O prefeito de Epitaciolândia, Tão Flores, montou uma verdadeira operação de guerra na cidade, num trabalho preventivo de combate à dengue. A sua meta é dengue zero.


QUASE UNANIMIDADE
Não o conheço, mas a informação que tenho até de políticos adversários é de que o prefeito Caetano (PSB) faz uma gestão transparente e de muitos resultados. Acrelândia vinha de uma série de prefeitos que foram desastrados como administradores e se encrencaram na justiça.


INICIATIVA PRÓPRIA
Tolice se criticar o senador Sérgio Petecão (PSD), por seu irmão, o empresário Xis, com negócios em Epitaciolândia e Brasiléia, ter declarado apoio ao candidato ao Senado, deputado Ney Amorim, no segundo voto. Xis é independente e tem o direito de votar em quem quiser.


CONVERSA EM BRASÍLIA
O ex-deputado Márcio Bittar (MDB) está intermediando a filiação do empresário Junior Damasceno no MDB, para que dispute uma vaga de deputado federal. Ninguém é dono de vaga de deputado, mas Damasceno terá uma missão difícil de emplacar no chapão da oposição.


OS NOMES DO CHAPÃO DA OPOSIÇÃO
São candidatos a deputado federal pelo chapão da oposição. Flaviano Melo (MDB), Carlos Beirute (MDB), Jéssica Sales (MDB), Nelson Sales (PP), Antonia Lúcia (PR), Major Rocha (PSDB), Vanda Denir (SOLIDARIEDADE), Rosana Nascimento (PPS), Vânia Pinheiro (PTB), Marivaldo Melo (PSD), Rudiley Estrela (PP) e pode ainda ter o deputado federal Alan Rick (DEM).


EMPURRANDO COM A BARRIGA
O presidente do DEM, Tião Bocalon, quer empurrar para depois do dia 16 a reunião na direção nacional do DEM, para definir se o partido apoiará a candidatura de Gladson Cameli (PP), como quer o deputado federal Alan Rick (DEM) ou Ulisses Araújo, como ele quer. E que dia 16, Gladson Cameli (PP) anunciará o seu vice, e empurrar para além da data prejudicaria a intenção de Alan ser vice.


NEM DISCUTIR
O presidente do PSDB, deputado federal Major Rocha, não admite nem discutir a retirada da candidatura da jornalista Mara Rocha (MDB) ao Senado. Interessa à direção nacional tucana ter candidatos à Câmara Federal e ao Senado. Que é o que vale em Brasília.


NO MÍNIMO, UMA DESCORTESIA!
Ao que tudo indicou a última reunião petista, os grupos mais radicais tomaram conta da campanha do candidato ao governo, Marcus Alexandre, que teve de aparecer vestido de vermelho, mesmo a contragosto. O candidato a vice-governador na chapa de Marcus, Emylson Farias (PDT), teve seu nome omitido em faixas. No mínimo, foi uma falta de cortesia ao vice.


MULTA MILIONÁRIA
A coluna tem a informação que a secretaria da Fazenda, aplicou uma multa de 6 milhões de reais no empresário Jarbas Soster, que está em guerra declarada contra o governo do Estado.


PASSO PARA O ABISMO
O prefeito Marcus Alexandre comete um erro que poderá lhe custar muito caro: colar sua imagem no petismo. Teve muitos votos para a PMRB porque projetou uma imagem acima do seu partido. Voltar atrás e se mostrar como a continuidade é dar um passo rumo ao abismo.


INFANTILISMO POLÍTICO
E do maior infantilismo político muitos dos dirigentes da oposição, assessores e conselheiros do candidato Gladson Cameli,, darem como ponto faturado o governo. O senador Gladson Cameli (PP) é apenas o melhor candidato que a oposição teve com chance de derrotar o PT nos últimos 20 anos. Mas entre isso é a realidade de uma eleição se fica a uma distância muito grande. Será uma disputa com o prefeito Marcus Alexandre (PT), muito equilibrada, não existe o favoritismo que a oposição alardeia. O PT montou nas duas últimas décadas uma máquina pública poderosa direcionada em ganhar a eleição. E mostrou que funciona nas eleições que tem vencido para o governo e prefeitura da Capital. Portanto, senhores otimistas, não projetem uma realidade que não existe: favoritismo. Em eleições equilibradas a vitória fica a favor de quem cometer menos erros na campanha para trazer aqueles 15% que flutuam e que decidem a eleição. E eleição se ganha na campanha, fora isso é a mais pura ilação.


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Luis Carlos Moreira Jorge

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