Esta denúncia do Ministério Público, por crime de improbidade administrativa, contra o ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (MDB), e o atual prefeito Ilderlei Cordeiro (MDB), é mais um round da briga que começou na última eleição municipal, pela disputa da prefeitura do município. Naquela ocasião, o deputado federal Major Rocha (PSDB) – foto -, arquitetou um flagrante de gravação com um candidato tucano a vereador, em que está seria comprado para abandonar a candidatura do ex-deputado federal Henrique Afonso (PSDB), pelo então prefeito Vagner Sales (MDB). Com a acusação formal do MP, o caso agora será apreciado pela justiça. A situação coloca as entranhas das confusões entre grupos da oposição ao conhecimento da opinião pública. Sem falar na briga paralela entre o Major Rocha (PSDB) e o candidato ao Senado, Márcio Bittar (MDB), afilhado de Vagner, que corre solta na imprensa e nos grupos das redes sociais, com acusações e agressões verbais. Rocha forma uma frente para tentar impedir Bittar de ser candidato na chapa a ser formada para o Senado, acoplada à candidatura do senador Gladson Cameli (PP) ao governo. Rocha quer que a chapa oficial seja formada por o Petecão (PSD) e Mara Rocha (PSDB). É a amostra de como longe está a unidade na oposição.
O GRITO ESPERADO
Candidato majoritário ou mostra firmeza ou perde o comando da campanha. Antes tarde do que nunca. Ao dizer que no próximo dia 16, anunciará o nome do seu vice e quem quiser que o siga, o candidato ao governo Gladson Cameli (PP), fez o que se espera de quem é candidato majoritário, não estar atrelado a conselhos de interesses pessoais e mostrar pulso firme.
QUESTÃO SIMPLES
A questão é muito simples: quem for votar no senador Gladson Cameli (PP) ao governo vai votar por empatia, por confiança, enfim, porque quer votar. O Gladson era para no início da campanha ter dito que o vice ele escolhia e não teria havido tanta confusão na escolha.
PERDEU TEMPO
o senador Gladson Cameli (PP) perdeu tempo em ouvir os falcões que o cercam, com a ânsia de destruir o Coronel Ulisses Araújo e o Tião Bocalom, como se política não fosse agregar.
COMO DEVERIA SER
Ontem o que se via era polícia na rua, revistas, o que resultou em apreensão de drogas, armas, dinheiro do tráfico, carros, mostrando uma nova guinada policial para acabar com a matança na cidade. Pode-se criticar, pontualmente, o secretário de Segurança, Emylson Farias, mas não por omissão. Tem sido ativo em todas as operações realizadas, mostrando a cara. Vamos dar crédito a essa nova atuação da Segurança.
ESCOLHA DECIDIDA
Muito embora a direção nacional do PTB tenha insistido para sair candidata a deputada federal, a publicitária Charlene Lima (PTB) disputará uma vaga na ALEAC, por estar com a campanha montada neste sentido. E por sinal muito bem montada.
CONVERSA DE PENSÃO
“Não voto no PT!” Bradava ontem uma dona de uma banca de venda de comida no mercado do centro. “Como é que tu vota no Marcus Alexandre”? Perguntou a outra do lado. A resposta veio em seguida: voto nele e não no PT. Escutei, paguei a galinha caipira e sai com uma lição: o povo não vota mais no candidato por ser do MDB, PT, PP e etc, vota no nome, vota no perfil.
CONSEGUIU TIRAR O FARDO
O prefeito Marcus Alexandre conseguiu com maestria descolar a sua imagem da negativa imagem do PT. Na última campanha não usou vermelho e proibiu até as bandeiras vermelhas com a estrela do PT. Nesta de 2018, com a única liderança nacional, Lula, condenada pela justiça deve repetir o mantra de que, ele fala por seus atos. Deixou claro em entrevistas. Se aparecer com a cara rancorosa do PT, o barco para Manacapuru está no porto da Gameleira.
PASSA PELO CENTRO
O sucesso político do Marcus Alexandre passa por ser afastar das alas mais radicais do PT, como os cuecas apertadas, as calcinhas apertadas e os Peter Pans (os meninos que não cresceram). Tivemos várias eleições presidenciais e estes grupos ainda gritam abaixo a ditadura!Abaixo a ditadura! My God! O muro de Berlim já caiu! Não contaram?
ESTRATÉGIA DO NOIVO
O Coronel Ulisses Araújo não é tapado. Quem conversa com ele nota ser inteligente. Sabe que será difícil bater Gladson Cameli (PP) ou Marcus Alexandre (PT) na corrida ao governo. Mas sabe que levando a eleição ao segundo turno passará a ser o noivo mais cobiçado no turno decisivo.
EM POLÍTICA NADA É IMPOSSÍVEL
Não é provável, mas em política nada é impossível, que o Coronel Ulisses Araújo vá ao segundo turno, mas os números até o momento não têm mostrado que é este o caminho das urnas.
CABEÇAS NO MDB E ARENA
Mas não tiro o direito do Coronel Ulisses disputar o governo, estamos no pluripartidarismo. Embora ainda tenha gente com a cabeça que estamos no tempo de ARENA e MDB.
CABEÇA DURA
É perda de tempo se querer virar a cabeça do ex-prefeito Tião Bocalom (DEM) para entrar no chapão que apoiará a candidatura do senador Gladson (PP) ao governo. É cabeça dura. É daqueles que quando dá a palavra finca o pé. Mesmo isso não sendo bom na política.
ESTOURANDO A BOCA DO BALÃO
O deputado Nelson Sales (PP), candidato a deputado federal, prevê na sua experiência naquele colégio eleitoral que, o mais votado em Sena a deputado estadual terá no máximo 3 mil votos.
INTEIRAR FORA
Com 3 mil votos, um candidato em Sena Madureira não chega nem perto se eleger por uma coligação forte, como por exemplo PP-MDB. Teria que buscar no mínimo mais 2 mil votos em outros redutos eleitorais para completar a sua eleição.
A VOLTA DA EXPERIÊNCIA
Esta eleição terá três ex-presidentes da Assembléia Legislativa disputado a volta à Casa. José Bestene (PP), Élson Santiago e Edvaldo Magalhães (PCdoB). Todos com vários mandatos nas costas e experientes em campanhas. Todos os três altamente competitivos na disputa.
DEIXAR OS CARGOS
Élson Santiago e Edvaldo Magalhães terão que deixar os cargos que ocupam no dia 7 de abril, para terem condições jurídicas de disputar o mandato. Santiago é Assessor Especial do governador Tião Viana e Magalhães dirige o DEPASA.
MÃOS FORTES
O deputado federal Raimundo Angelim (PT) terá duas mãos fortes no ombro na sua corrida para a reeleição: o prefeito Marcus Alexandre e o senador Jorge Viana (PT). Angelim é tido como uma espécie de patrimônio do PT. Um nome honrado.
O MAIS DESLOCADO
Dos deputados federais o que aparece como o mais deslocado de apoios é o Sibá Machado (PT), que teria dito a amigos que nesta chapa de Federal do PT, que não é forte de forma linear, poderia rever a sua candidatura. Léo de Brito é o candidato do grupo mais coeso do PT, e tem uma reeleição muito bem encaminhada. Foi o parlamentar federal da FPA mais atuante na Câmara Federal.
OPOSIÇÃO SEM PORRALOUQUICE
Fico observando do aquário da imprensa o comportamento dos deputados de oposição na tribuna. Alguns com tons mais fortes nas denúncias. Outros com estilo próprio de não ser agressivo, mas sem deixar de denunciar e cobrar ações do governo. É o caso do deputado Antonio Pedro (DEM), um parlamentar sério e sem porralouquices de alguns colegas.
MULHERES A FEDERAL
Perpétua Almeida (PCdoB), Vanda Denir (SOLIDARIEDADE), Wânia Pinheiro (PTB), Rosana Nascimento (PPS), Jéssica Sales (MDB), Silvia (Pequenos Negócios), mulheres que disputarão mandato de Federal.
HISTORIETA ROLANDO
Como foi me contado sem provas dou algumas pinceladas. Certo candidato a deputado federal estaria raivoso com um candidato ao governo, porque este teria lhe prometido 1,5 milhões de reais e não cumpriu. Como foi me contado sem provas não vou mais além. Dizem ser vero.
CARNE DE PESCOÇO
Provocar o deputado federal Major Rocha (PSDB) com perguntas nas redes sociais para lhe causar desconforto é levar o saco para trazer pancada de volta. Provocam porque querem. Não esperem do Rocha uma resposta ao estilo do líder budista Dalai Lama. É carne de pescoço.
UMA GUERRA
Os servidores do PRÓ-SAÚDE estão muito bem articulados. Um grupo encarregado da mobilização para a derrubada do veto do governador Tião Viana já percorreu os municípios do interior na mobilização. O combativo Aiache, um do grupo, promete lotar as galerias da ALEAC, no dia da votação da matéria, com mil pessoas. Considera que há todo um clima para a derrubada do veto. O certo é que a guerra está formada pela manutenção dos empregos dos concursados. Do outro lado o governador Tião Viana.
VICE É CONFIANÇA
A decisão do candidato a governador Gladson Cameli (PP) de anunciar o nome do candidato a vice-governador da sua chapa dia 16, sem esperar mais por articulações, fechará o ciclo majoritário dentro da oposição. Três nomes estão na mesa em apreciação: o do médico Eduardo Veloso (PSDB), que já esteve mais forte (a candidatura de Mara Rocha pelo PSDB ao Senado o prejudicou); o do muito bem votado na Capital, deputado federal Alan Rick (DEM) e o do Conselheiro do Tribunal de Constas do Estado, Valmir Ribeiro, que já foi deputado pelo PMDB. Tem que ser muito pragmático: escolher o nome de sua confiança e quem não quiser continuar na sua coligação, descontente com a indicação, que pule do barco. Em política vice nunca vai conseguir agradar a todos os lados. E escolha de candidato à vice tem de ser pessoal.
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