Circulou nos grupos de WhatsApp na tarde desta terça-feira (30) um texto atribuído a Márcio Bittar (MDB). Ele afirma que o áudio vazado de uma reunião, onde ele diz que Sérgio Petecão (PSD) recebeu R$ 1 milhão de seu primeiro suplente para a campanha eleitoral e que Eládio Cameli, pai do pré-candidato ao governo do Acre, Gladson Cameli (Progressistas) poderia levantar R$ 30 milhões para a campanha não passa de uma armação de seus adversários para prejudicar sua pré-candidatura ao Senado. Para Bittar, não há crime no que ele falou.
No texto, Bittar, que na semana passada viajou para Mato Grosso para comemorar o aniversário do sogro, informa que participou de uma reunião com os partidos de oposição e sinaliza que acertou os ponteiros com os aliados do bloco que estavam magoados e preocupados com as citações que poderiam caracterizar uso de caixa 2. “Reuni-me com partidos de oposição para analisar a conjuntura política e traçar estratégias conjuntas para as próximas eleições. É próprio da democracia o debate aberto e franco de ideias”.
Sem citar nomes, Marcio Bittar afirma que a gravação do áudio foi uma armação. Para ele, o áudio foi editado com intuito de prejudicar sua pré-candidatura ao Senado. “Entretanto, de forma criminosa, adversários, tomados por ódio, gravaram clandestinamente e editaram minha fala, deturpando-a. Tentaram fabricar um escândalo e passar impressão distorcida de que eu estava a agredir meus aliados. Montaram a farsa para atingir a legitimidade da minha pré-candidatura ao Senado da República, pelo MDB”, ressalta.
Bittar promete esclarecer todas as dúvidas. Sem informar em qual emissora de TV, rádio ou jornal, o pré-candidato promete colocar tudo em pratos limpos. Ele acredita que não há ilícito nas suas declarações, mesmo quando citou que o suplente Fernando Laje teria colocado dinheiro não declarado na campanha de Petecão. “Na próxima semana, em entrevista já agendada, esclarecerei os fatos e mostrarei que fui vítima de uma torpe trapaça. Não há nada no áudio gravado que eu não possa falar publicamente e de forma transparente”.
O pré-candidato deverá disponibilizar a versão completa do áudio que ele alega que foi editado antes de ser divulgado amplamente nas redes sociais e veículos de comunicação locais. “Sugiro aos de boa-fé que ouçam os áudios, o completo e o editado, e verifiquem por si mesmos que não há nenhum indício de crime no que é falado. Aproveito a oportunidade para agradecer a todos os que me deram voto de confiança. Desejo que a campanha eleitoral seja baseada em debates de alto nível e não em querelas e futricas”, sugere Marcio Bittar.
Tudo indica que a pré-candidatura ao Senado do MDB não sofrerá mudanças. Após os esclarecimentos devidos sobre o episódio, Márcio Bittar, que em nenhum ponto da nota fala em pedidos de desculpa ao aliados citados por ele durante a reunião com dirigentes de Solidariedade, PTB, PPS e Patriotas revela que “quero discutir os rumos a serem tomados em favor do desenvolvimento do nosso Estado e da retomada da segurança pública dos acreanos. É isso que me alimenta e aumenta minha vontade de representar o Acre no Senado do Brasil”.
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