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Fábio Vaz admite atraso de 24 dias no pagamento de funcionários, mas nega falência da Peixes da Amazônia

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Após denúncia de deputada estadual Eliane Sinhasique (MDB), que usou as redes sociais para informar que 15 os funcionários da Peixes da Amazônia foram mandados para casa sem receberem os salários do mês de dezembro”, em nota, o diretor presidente da empresa, Fábio Vaz, admitiu o atraso de 24 dias no pagamento dos colaboradores, mas afirma que o motivo de os servidores estarem em casa seria por questões técnicas e readequação de estrutura e equipamentos para atender a controle de qualidade exigido pelos órgãos responsáveis pela fiscalização da atividade do frigorífico.


Fabio Vaz destaca que não atendeu as ligações da deputada Eliane Sinhasique porque “estava pela parte da manhã em campo visitando produtores que receberão Alevinos da empresa e fechando contrato de despesca a ser enviada ao Peru”. O diretor da Peixes da Amazônia informa ainda que o diretor financeira Ricardo Montenegro estaria de férias, retornando ao trabalho ainda nesta semana. “A informação que a razão da empresa ter colocado os colaboradores em casa ter sido por falta de pagamento não é correta”.

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Segundo o diretor presidente, “parte dos trabalhadores especialmente Frigorifico não estão indo a empresa pois estamos fazendo pequenas reformas e pinturas no prédio e equipamentos identificados pelo SIF e setor qualidade da empresa. Equipe de manutenção por exemplo está direto desde início do ano. Alevinagem também. Demais setores quando há demanda urgente. Todo mês de janeiro é normal pararmos pra esta atividade pois em seguida virão trabalhos voltados pra Semana Santa e devemos estar 100% adequados”.


Ele admite o atraso no pagamento de 24 dias no pagamento dos colaboradores, destacando que 13° salário estaria em dia. “O pagamento em atraso está sendo restabelecido esta semana com dinheiro de entrada de vendas. Muito importante esclarecer que dependemos de vendas (e não do governo como muitos pensam) e do fluxo dessas entradas para atender nossos compromissos e final de ano com a alagação tivemos atraso em envio de mercadoria pra São Paulo que aconteceu apenas na primeira semana de janeiro atrasando o fluxo de recebimento”.


O diretor presidente afirma que “não só estaremos pagando o atrasado como já temos o próximo pagamento em parte acumulado. Atrasos de fornecedores e produtores estão dentro da normalidade de negociações e pagamento de atrasos que também temos pra receber. São proporcionais. Desta forma posso assegurar que a empresa não está em falência mesmo com desafios imediatos. Em breve estaremos anunciando as metas de 2018 que serão maiores”, finaliza Fabio Vaz.


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