Esquentou o clima nos bastidores políticos da oposição no Acre. Na noite de segunda-feira (22) circulou nos grupos de WhatsApp, um áudio que vazou de uma reunião de líderes de oposição com revelações bombásticas de Márcio Bittar (MDB) sobre os planos de poder dos caciques oposicionistas para as eleições deste ano. Não se sabe ao certo se o encontro político foi o mesmo que empurrou a data da escolha do nome do vice da chapa do pré-candidato ao governo do Acre, Gladson Cameli (Progressistas) para o dia de 16 de fevereiro, mas na conversa, Bittar dar sua eleição e a de Cameli como fato consumado, além de citar os valores de gastos de campanha e as rusgas entre ele e Major Rocha.
No gravação, Bittar diz que abriria mão de qualquer coisa em nome do sonho maior que seria ganhar o governo do Acre, mas sugere que a união da oposição pode acontecer, enquanto uma voz feminina interrompe e fala de um “esquema” para derrubar Eduardo Veloso da disputa pelo cargo de pré-candidato a vice-governador. Bittar também demonstra determinação de seu grupo de partidos, formado por Solidariedade, PTB, PPS e Patriotas, de Jamyl Asfury, que estava no “bate-papo” em entrar na briga pela indicação do vice. “Se vão arrumar um vice que não une a oposição, porque que esses quatro partidos não podem indicar também? Aqui muito mais soma que o querido Eduardo Veloso”.
Para Bittar, sua esposa Marcia Bittar, a publicitária Charlene Lima e a procuradora de Justiça Vanda Milani, mulheres que integram as alaa femininas dos partidos que estão sob o seu comando agregaria mais que Veloso. Bittar revela ainda que Vagner Sales (MDB) poderá ser seu primeiro suplemente, mas o sonho de Sales seria voltar a ser prefeito e deixar a suplência em menos de dois anos. Segundo Bittar, Gladson Cemli defende o nome de Eduardo Veloso, porque, teoricamente, ele seria o nome não daria problema, já que Cameli tem planos de renunciar o governo do último ano para voltar ao Senado. “Ele conta para todo mundo. Ele imagina renunciar para voltar ao Senado”, ressalta.
A ambição de ser governador não foi esquecida por Márcio Bittar. Ele é pré-candidato ao Senado, mas se coloca como possivelmente eleito e não descarta abandonar o mandato no meio para concorrer a sucessão de Gladson Cameli. “Se depender mim, eu vou ser candidato a governador. Não vou matar ninguém, não vou passar por cima de ninguém, mas se ganhar a eleição para o Senado, eu vou trabalhar para viabilizar meu nome para o governo”. Bittar quer um nome para ser seu segundo suplente, que traga recursos e cita o exemplo de Fernando Lage, que de acordo do ele, colocou R$ 1 milhão na última campanha de Sérgio Petecão ao Senado. Em seguida, Bittar fala da força financeira de Eládio Cameli.
Segundo Bittar, o pai de Gladson Cameli pode levantar R$ 30 milhões em espécie para a campanha do filho, mas não seria fácil trazer o dinheiro para o Acre. Em seguida, Bittar fala das ações políticas do deputado federal Major Rocha, seu desafeto declarado. Para Bittar, Rocha retirou sua pré-candidatura ao Senado porque perdeu a queda de braço para ele. Bittar considera que a pré-candidatura de Mara Rcha ao Senado é um “blefe do PSDB, é uma coisa tão descarada que é ridícula, é uma coisa infantil, candidata a senadora de que governador?”, questiona, ao afirma que Gladson Cameli não teria força para retirar sua candidatura e a de Sérgio Petecão (PSD) para colocar Mara Rocha. Ele finaliza dizendo que, caso “o PSDB se não pegar a vice não tem o que fazer”.
Ouça o áudio vazado:
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