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Ilderlei Cordeiro deve ter deixado de lado ações de combate à dengue; números de casos aumentaram em 125% em 2017

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Os números indicam que as ações de limpeza de prevenção contra a dengue parece que não foram rigorosamente trabalhadas no ano passado na gestão do prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro (PMDB). Os casos de dengue confirmados em 2016 foram 220, já no ano seguinte os números de casos confirmados chegaram a 496. Se comparado os dois últimos anos, houve um aumento de 125% de casos em 2017.


As notificações em 2016 foram de 1.447 pessoas que apresentaram os sintomas da doença. Em 2017 este número subiu para 1.791 notificações, com 496 confirmações da doença. Mas, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, 227 casos estão em investigação para saber se realmente se trata de dengue.


De acordo com as explicações que a coordenadora de vigilância epidemiológica, Marcicleide Oliveira deu a imprensa de Cruzeiro do Sul, os pacientes procuram as unidades de saúde para serem atendidos pelos médicos que notificam ou não os casos, sendo que os resultados são encaminhados para a vigilância epidemiológica. “Recolhemos essas notificações semanalmente e passamos para a coordenação de vigilância entomológica para darem prosseguimento com as ações de controle e combate à dengue”, explicou a coordenadora.

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Segundo informações colhidas no site do Ministério da Saúde, em algumas regiões do Brasil as epidemias de dengue acontecem a cada quatro anos. Por isso, é feito uma propaganda intensa para alertar a população que fique atenta ao combate aos criadouros do mosquito transmissor da doença.


Para se ter uma ideia, em 2014, Cruzeiro do Sul passou por uma epidemia de dengue registrando mais de 30 mil casos da doença, com 26 mil confirmações.  Com um esforço intenso e um trabalho focado para resolver a questão a gestão anterior a de Ilderlei Cordeiro reduziu os casas. Mas no primeiro da atual gestão, as ações parece que não foram as mesmas, já que o número de notificações e confirmações ultrapassa em 100% o casos de 2016.


A coordenadora de vigilância disse ainda à imprensa que desde outubro foi observado um crescimento nas notificações por conta do período de chuva e existe toda uma mobilização para que não aconteça uma nova epidemia na cidade. Os bairros em Cruzeiro do Sul com maior número de notificações são João Alves, Cruzeirinho, Telégrafo, Cruzeirão e São José. A população deve procurar as unidades de saúde referência como Posto de Saúde da 25 de Agosto, Unidade de Saúde Jesuíno Lins, Posto de Saúde da Sanacre-João Alves e do Cruzeirinho.



Sintomas da dengue


– Após um período médio de 5 a 6 dias após a picada do mosquito, o paciente tem febre alta, de início abrupto, associada a dor de cabeça, dor retrorbitária (atrás dos olhos), dores musculares e articulares, falta de apetite e fadiga.


– O paciente pode apresentar, ainda, manchas vermelhas na pele, coceira, náuseas, vômitos, diarreia e manifestações hemorrágicas, como sangramento pelo nariz ou gengiva.


– Caso suspeite que esteja com dengue, evite a automedicação e beba bastante água. Faça repouso e mantenha uma alimentação.


Tratamento


Não há tratamento antiviral específico. O manejo adequado dos pacientes depende do reconhecimento precoce dos sinais de gravidade, uso de medicamentos sintomáticos e hidratação oral ou injetável, dependendo do quadro do paciente.


O uso de anti-inflamatórios e salicilatos é contraindicado, pelo risco de sangramento e síndrome de Reye.


Além disso, é importante manter repouso e hidratar-se constantemente.

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