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Com vice Emylson Farias questionado, Marcus Viana condena uso eleitoreiro da segurança pública

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Luciano Tavares, da redação ac24horas

O prefeito de Rio Branco, Marcus Viana, não concorda com o uso político do tema segurança pública, embora saiba que esse é o calcanhar de Aquiles do atual governo e de sua candidatura, já que seu vice é o secretário de Segurança, Emylson Farias.


Ao ser perguntado na manhã desta sexta-feira, 19, se está preocupado com o inevitável reflexo negativo dos índices da violência em sua candidatura, Viana afirmou que é preciso separar política eleitoral do tema segurança pública. O prefeito aproveitou para dizer que no momento, na condição de chefe do Executivo Municipal, tem responsabilidades com serviços de infraestrutura da cidade e a preocupação com a cheia do rio Acre. A declaração do prefeito foi dada na antessala da Casa Rosada, logo após uma reunião fechada entre ele, o governador Sebastião Viana e Emylson Farias.


“Eu acho que a gente tem que deixar de lado no nosso dia a dia o pensamento de que a política está todo dia presente nas coisas que gente faz. Nós temos grandes responsabilidades. A prefeitura tem a responsabilidade nesse período de cuidar da cidade. Nós temos que tratar da enchente, temos que garantir a manutenção da cidade, nós temos que trabalhar o ano letivo que começa no final de fevereiro, início de março, temos que cuidar do plano de contingência, tem a questão do rio Madeira que tem que ser tratada como prioridade com a Agência Nacional de Águas e Ministério de Minas e Energia.”


Viana também destacou o trabalho das polícias no combate ao crime. “Temos o trabalho técnico a ser feito pelas forças de polícia, Polícia Militar e Polícia Civil. Nós nos orgulhamos das nossas polícias porque é uma das que mais atua e tem excelentes resultados ainda que tenham esses índices que todo dia as forças de segurança estão tentando combater.”


“Acho que a gente tem que deixar a política pra hora certa. O calendário eleitoral é pra quando chegar mais perto das decisões que vão ser tomadas no âmbito da política. A gente segue dialogando com os partidos, com os parceiros”, salientou.


Os números de assassinatos no Acre são assustadores nos primeiros dias de janeiro de 2018. Até esta sexta-feira, 19, foram registrados 34 homicídios.


Em 2016 foram mais de 300, contra mais de 480 em 2107 casos de homicídios no Acre.


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Luciano Tavares, da redação ac24horas

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