Ao menos 57% dos empresários do comércio local se deram por satisfeitos com as vendas de Natal de 2017, segundo pesquisa realizada junto a 150 empresários do comércio, entre os últimos dias 3 e 6 de janeiro, pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Estado do Acre (Fecomércio/AC), por meio do Instituto Fecomércio de Pesquisas Empresariais do Acre (Ifepac). Ainda de acordo com o levantamento, porém, 25% dos entrevistados apontaram vendas inferiores ao esperado.
A pesquisa apontou, também, que 14% dos empresários entenderam que o resultado das vendas do Natal foi considerado ótimo (em 2016, essa avaliação foi de 10%). A maioria, de 73% avaliou o resultado como razoável (“bom” para 39% e “regular” para 34%); outros 9% disseram “não saber” informar; e 3%, afirmaram que as vendas foram ruins.
Para 57% dos empresários, o resultado das vendas do Natal teria relação com o excesso de endividamento da população de Rio Branco, enquanto outros 22% admitiram relação com a “falta de dinheiro na praça”. Além disso, a desconfiança da população foi apontada por 9% dos empresários, além de 13%, que fazem referência a outros fatores.
A pesquisa detalha, ainda, que para 37%% dos empresários, as vendas no Natal de 2017 superaram as do ano anterior, enquanto outros 35% admitiram igualdade na comparação. Para 29%, porém, as vendas foram menores no Natal.
Influência do desemprego sobre o resultado das vendas no Natal 2017
Para 69% dos empresários, o desemprego seria um relevante influenciador da queda de vendas apontadas para o Natal 2017. Dentre as demais manifestações sobre essa questão, a pesquisa destacou tão somente 1% dos empresários, que entenderam sobre grande influência negativa para os negócios de compra e venda para a data. Outros 21% se mostraram indiferentes à referência e, 9% não se manifestaram a respeito.
Além disso, 31% dos empresários a melhor estratégia para minimizar os prejuízos seriam as promoções. Outros 25% afirmaram que o aumento dos níveis de descontos para as vendas com recebimento à vista seria outra boa alternativa. Além disso, segundo a pesquisa, 23% dos empresários planejaram a redução de preços e, 21%, disseram que irão estudar meios para “criatividade” como estratégia de comércio. Apenas 1% manifestou intenção em “baratear crédito”.