Com o Rio Acre em Rio Branco alcançando 12.17 metros, na medição das 6 horas da manhã, o prefeito Marcus Alexandre deu iniciou nesta quinta-feira, a execução do Plano de Contingência do Município, com a ordem de limpeza do Parque de Exposições Wildy Viana e de construção dos cem primeiros boxes para o caso de necessidade de acolher famílias desabrigadas pelo cheia do manancial.
Depois de vistoriar o Parque de Exposições com as equipes do governo do Estado, da Defesa Civil Municipal e secretarias de Assistência Social, de Saúde, Obras, SEMSUR e EMURB, o prefeito determinou que sejam instaladas no local as estruturas para acolhimento das famílias, atendimento de saúde, cozinha, entre outras. O Parque também recebeu borrifação feita pelos Agentes de Endemias como forma de evitar a presença do mosquito Aedes aegpyti, transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus.
“A cota de alerta do Rio Acre é de 13.50 metros e a de transbordamento, de 14 metros. Se não chover forte no fim de semana a tendência é que o Rio baixe um pouco, mas estamos fazendo o monitoramento constante e temos que estar preparados para qualquer situação, por isso o Parque de Exposições já terá toda a estrutura pronta para o caso de necessidade de retirada de famílias das áreas alagadiças”, explica o prefeito.
A Defesa Civil de Rio Branco realiza cinco medições diárias no Rio Acre – às 6, 9, 12, 15 e às 18 horas e também o volume das chuvas, como forma de antecipar ações nos bairros da capital, como a necessidade de retirada das famílias, sendo que atenção especial é dada para os bairros que primeiro são atingidos, como o Baixa da Habitasa, Airton Sena e Seis de Agosto. De acordo com o coordenador da Defesa Civil da capital, Cel. George Santos, além do Rio Acre, o Riozinho do Rola, também é monitorado todos os dias. “O Rio Acre é um manancial que tem resposta rápida por isso estamos atentos ao nível desde Assis Brasil, Brasiléia e Xapuri”.
O prefeito Marcus Alexandre destaca que a situação é preocupante já que nos meses de fevereiro e março, a tendência é que o volume de chuvas aumente. 73 por centos das enchentes ocorridas no Estado foram nos meses de fevereiro e março. Mesmo assim, destaca ele, este ano, o cenário é diferente com relação à famílias desabrigadas pelo Rio Acre.
“Graças ao investimento do governo do Estado na Cidade do Povo e em outros conjuntos habitacionais, este ano a tendência é que diminua bastante a quantidade de famílias que poderão ser atingidas pela cheia nas cotas de 14 e 15 metros. Estamos atentos para atender qualquer situação de socorro as famílias”, conclui o prefeito.
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