O número de acidentes de trânsito com vítimas fatais no Acre de janeiro a outubro do ano passado diminuiu com relação ao ano anterior. Em 2017 foram registrados neste período 3.743 acidentes, sendo 61 com vítimas fatais, inferior aos 86 acidentes que provocaram mortes imediatas registradas em 2016, que contabilizou 4.163 acidentes em geral no ano. Neste mesmo período foram aprendidos 1.347 veículos motorizados.
Nas rodovias federais, a diminuição também foi satisfatória, no Acre foram vítimas fatais de acidentes nas BRs 364 e 317, 23 pessoas, sete a menos que o número registrado em 2016 que foi de 30 mortes. Em janeiro de 2017 o número de vítimas fatais por acidente foi de 300%, já em fevereiro e junho esse percentual foi somente de 200% de aumento em cada mês.
Os dados mostram também que em Rio Branco, Capital acreana este índice diminuiu. Em 2016 foram vítimas fatais de acidentes somente nas estradas estaduais e municipais 22 pessoas. Já no ano de 2017 este registro foi de 20, ou seja, menos duas mortes na mesma situação. Uma diminuição de cerca de 9% se comparado os dois anos.
Já os acidentes registrados somente em Rio Branco nas rodovias federais computam 18 vítimas fatais em 2017, contra 22 mortes fatais no ano de 2016. Uma diminuição de cerca de menos 18% se comparado os dois últimos anos.
Número de acidentes com vítimas não fatais foi de 964 em 2016 e 890 em 2017, uma redução de 8% nos registro tomando como comparação os dois anos destacados. Já os acidentes sem vítimas chegam à casa dos 2.353 em 2016, e 1924 em 2017. Uma redução de mais de 11% de acidentes.
Os dados fornecidos pelo Detran também destacam que exatamente 1.347 veículos foram apreendido de janeiro a outubro de 2017.
De acordo com o diretor do Detran em exercício, Fabio Ferreira, houve uma redução significativa em relação aos acidentes de trânsito no Estado, e por isso, o Acre é um dos poucos no Brasil que já atingiu as metas para a década mundial de redução de acidentes no trânsito estabelecida pela União das Nações Unidas (ONU). “Esta redução é o conjunto de fatores que é o lado da conscientização criada através da educação de trânsito, ou mesmo das sanções pecuniárias e administrativas que são decorrentes das autuações que são também meios educativos. Já que uma pessoa que é autuada, ela passa a pensar duas vezes antes de cometer outra infração”, destacou Ferreira.
De acordo com Fabio existe além da educação de trânsito a fiscalização que foi intensificada a partir do estabelecimento da operação álcool zero, fazendo com que inibisse o comportamento de risco.
“Temos também a parte da engenharia. Contamos com o setor de estatística no Detran que é extremamente eficiente no definir as ações e intervenções em engenharia. Então, em muitos lugares onde se acontecia muitos acidentes por conta de velocidade excessivas, conversões proibidas, houveram intervenções, seja por ondulações transversal ou por construção de canteiros central de forma que conseguimos inibir o caos que acabava em acidentes de trânsito. E logicamente tem o comportamento do cidadão acreano que atualmente tem a consciência de que o trânsito é violento e tem matado muita gente, e que é necessário sim, o comportamento individual de cada um fazendo sua parte no trânsito”, finalizou o diretor em exercício.
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