Não conheço toda a chapa do DEM e dos partidos que com ele estão coligados, na disputa de deputado federal. Mas posso afirmar ser esta a grande cartada do ex-prefeito Tião Bocalom (DEM). Se ganhar a eleição o seu nome se fortalecerá naturalmente para uma futura disputa majoritária de 2020. Se perder, isso pode estar decretando o fim da carreira de uma das figuras mais honradas que conheço na política acreana. Não sei se foi um bom negócio não aceitar os convites para compor de vice uma chapa ideal com o senador Gladson Cameli (PP) para a disputa do governo. É bom avaliar que as estupendas votações que teve para prefeito e governador foram em disputas majoritárias, onde quase toda a oposição trabalhou seu nome. Em uma eleição proporcional é cada um para o seu lado. O Bocalom está jogando todo o seu futuro político na sua candidatura para a Câmara Federal. Só as urnas poderão decifrar.
FALANDO DE “PELEGOS”
Sem discutir o objeto. Falece motivo para o subsecretário de Saúde, Irailton Lima, taxar os sindicatos que hoje estão numa briga com o governo de “pelegos”. Porque ao longo das duas últimas décadas do petismo, estes sindicatos sempre bateram palmas e foram aríetes nas campanhas políticas dos candidatos do PT. Para se usar a mesma forma de medida, se são “pelegos” agora, eram também “pelegos” quando apoiavam as pautas governistas. Ou não?
CONTAGEM REGRESSIVA
O prefeito Marcus Alexandre está em contagem regressiva para deixar o cargo no início de abril, para ser candidato ao governo pela FPA. Passa a ser prioridade até lá a questão dos buracos, para não sair com a enxurrada de críticas que sofre hoje por conta do problema.
NÃO APOSTEM
Tenho informações seguras para recomendar que, não apostem numa descontinuidade das ações municipais com a posse da vice-prefeita, Socorro Nery, em abril. Socorro e o prefeito Marcus Alexandre estão afinados. Pode haver troca de alguns secretários, mas isso é natural.
PERFIL DE PROXIMIDADE
Estará, por exemplo, dentro da normalidade que, os cargos mais próximos do gabinete sejam escolhidos pela Socorro Nery, até por questões de relacionamentos administrativos.
UM NOME A SER PENSADO
Um nome que já tem que começar a ser pensado pela futura prefeita Socorro Nery é o do Assessor de Comunicação, função que vem sendo desempenhada com desenvoltura pela secretária Andréia Forneck, que deverá deixar o cargo para integrar a campanha do Marcus.
TESTE POLÍTICO E ADMINISTRATIVO
A vice-prefeita Socorro Nery já ocupou cargos relevantes na UFAC. Mas gerir a máquina da prefeitura de Rio Branco será completamente diferente, porque implicará em acoplar à sua gestão à política. Um desafio maior! E o caldo ficará mais grosso porque se estará no ano da disputa do governo.
APOSTANDO TODAS AS FICHAS
É louvável na política que se tenha posição. É o caso do deputado federal Major Rocha (PSDB) de votar contra a Reforma da Previdência. Mas só que a sua situação é diferente dos outros tucanos rebelados, ele é presidente de uma executiva regional, e o PSDB fechou questão pelo voto a favor. Se por sua postura perder a presidência, ele não se queixe de perseguição.
FICARIA MAIS COERENTE
A posição do deputado federal Major Rocha (PSDB) tem sido coerente com a sua consciência, nesta questão da Reforma da Previdência. Ficaria mais coerente ainda se entregasse por conta da sua decisão a presidência tucana, no Acre. Não pode ser contra a posição do partido ocupando um cargo importante de mando dentro deste próprio partido. Fica na contramão.
INDEPENDENTE DISSO
Mas, independente disso, o Major Rocha (PMDB) é um dos destaques positivos da oposição.
MULHERES DA OPOSIÇÃO
A oposição vem com um time de mulheres com potencial na disputa de vagas na Câmara Federal e Assembléia Legislativa. Para a Aleac: Antonia Sales (PMDB), Eliane Sinhasique (PMDB), Meiri Serafim (PMDB) e Charlene Lima (PTB). Para Federal: Rosana Nascimento (PPS), Jéssica Sales (PMDB), Vanda Denir (SOLIDARIEDADE) e Vânia Pinheiro (PTB).
INDIGNAÇÃO DO GONZAGUINHA
O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) fez uma postagem para se pensar e repensar. O salário mínimo decretado pelo presidente Temer é de 937 reais. E a chamada “Bolsa Presidiário”, paga pelo governo federal a familiares dos presos que se enquadram é de 1.292 reais.
DISSE DE GAULLE
Já disse o maior estadista que a França já teve, o ex-presidente Charles de Gaulle, que: “o Brasil não é um país sério”. Depois alguns se perguntam, sobre os motivos da disparada do Bolsonaro.
CONVERSA NÃO FECHADA
Quem ligou ontem foi o vereador Raimundo Neném (PHS) para confirmar que, de fato teve uma conversa política com o deputado Manoel Moraes (PSB), mas não fechou apoio à sua candidatura. Diz estar à espera de um nome do PHS que lhe dê retorno na sua reeleição.
RESPEITO E CONSIDERAÇÃO
Aproveitou para afirmar ter a maior consideração pelo presidente do PHS, Manoel Roque.
FICOU EM ALTA
Pela lisura como comandou o processo de escolha dos candidatos a governador e a vice- governador dentro da FPA, quem se saiu muito bem foi o deputado Daniel Zen (PT), que é muito elogiado pelo governador Tião Viana e prefeito Marcus Alexandre. Deverá ser um dos nomes prioritários do PT na eleição para a nova composição da Assembléia Legislativa.
PEDRINHO OLIVEIRA
É o candidato que a família do senador Sérgio Petecão (PSD) apoiará para deputado estadual. Pedrinho Oliveira já foi vereador de Rio Branco e será um dos nomes preferenciais do PSD,
EMBARGA A VOZ E MAREJA OS OLHOS
Divirto-me quando ouço o deputado Jairo Carvalho (PSD) falando na tribuna da ALEAC para elogiar as qualidades do senador Sérgio Petecão (PSD). Os olhos marejam de lágrimas, a voz fica trêmula quando se refere: “nosso querido e amado 100% popular senador Petecão”. Te cuida, Montana Jack!
SONHO DE CONSUMO
O sonho de consumo da oposição é uma chapa formada por Gladson Cameli – Tião Bocalom.
ADVERSÁRIO PERIGOSO
Não importa como chegará o governador Tião Viana na opinião pública nas eleições, porque independente de tudo será sempre um adversário perigoso para a oposição, por saber usar o poder com maestria política. E num Estado pobre como o Acre, ter a máquina é ser forte.
EU ME ESFORÇO, MAS NÃO VEJO
Tem sido comum nos últimos tempos ser anunciada a compra de lotes novos de motocicletas para o policiamento ostensivo da Polícia Militar. Antes era comum se avistar no Jardim Tropical, cruzando na direção da Rua 10 de Junho, PMs em motos. Agora, por mais que me esforce não vejo uma circulando pelo bairro. Talvez estejam camufladas e ninguém vê.
CAFÉ NO BULE
2018 é ano de saber quem tem café no bule. A tendência é que se tenha uma das eleições mais disputadas das últimas décadas para o governo, pelo fato da oposição e o PT terem nomes de praticamente a mesma densidade eleitoral. Vai ganhar quem errar menos.
NÃO HÁ CLIMA
As pesquisas realizadas têm mostrado que não há clima para o otimismo de que a decisão poderá acontecer no primeiro turno. Até aqui estas pesquisas mostram empate técnico entre os candidatos que polarizaram a disputa: Marcus Alexandre (PT) e Gladson Cameli (PP). Para a parada ser definida já no primeiro turno tem que aparecer um fato novo na campanha.
REVIRAVOLTA OU NÃO
A apreciação do recurso contra a condenação do ex- presidente Lula será o grande fato político do mês em curso. O julgamento não deve ser visto como perseguição judicial, mas como um ato jurídico que acontece normalmente nos tribunais de recursos. Todos são iguais perante a lei penal. O que engrossa o caldo de cultura não é o processo, mas o desdobramento político que pode causar o resultado. Se mantida a condenação a candidatura de Lula ficará comprometida. E neste caso a briga será quem conseguirá destronar o candidato de direita, Jair Bolsonaro (PATRIOTA), da liderança das pesquisas. A última pesquisa do instituto Paraná mostrou que, com Lula fora do páreo, todos os nomes que aparecem como presidenciáveis estão longe de batê-lo. Claro que são modelos eleitorais diferentes, mas é sempre bom lembrar Donald Trump. E lembrar Collor de Melo, que começou a disputa como azarão.
POLÍTICA BRASILEIRA
A mídia nacional estampou que o presidente Temer teve que desistir do nome que queria para Ministro do Trabalho, porque não foi do agrado do senador José Sarney (PMDB). O pior é que este presidencialismo podre de troca de favores continuará, seja quem for o novo presidente.
LONGE DA BAIXARIA
Quando você quer pinçar alguém com mandato da oposição que faz política em alto nível não pode deixar o deputado federal Flaviano Melo (PMDB) de fora. Não me lembro ao longo da minha carreira de jornalista uma vez que o Flaviano tenha baixado o nível no debate político.
DURO, MAS LEAL
O deputado federal Flaviano Melo (PMDB) tem sido um dos ícones da oposição no enfrentamento com o PT, mas sempre dentro de pontos, nunca entrando para o pessoal. O ataque pessoal costuma não ser um bom parceiro e queimar os políticos que o usam.
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