Faltando poucos dias para as festas natalinas, o ex-prefeito de Placido de Castro, Roney Firmino preso na operação Labor da Polícia Federal por suspeita de participação em organização criminosa, supostamente envolvendo políticos e empresários teve mais um habeas corpus negado pela Justiça e passará o natal no presídio.
O advogado do ex-prefeito explicou a reportagem que pediu no habeas corpus o fim do constrangimento que priva a liberdade do seu cliente. Mas o pedido foi negado, já que a justiça entendeu que as fundamentações da prisão preventiva permanecem dentro dos procedimentos judiciais.
Roney, juntamente com dois ex-prefeito de Brasiléia, Everaldo Gomes (PMDB) e Aldemir Lopes (PMDB), além ex-secretários municipais e vereadores foram presos na quarta fase da operação Labor no mês de setembro, que investiga a participação dos acusados em comandar uma organização criminosa que fraudava licitações e teria desviado dos cofres públicos mais de R$ 1 milhão entre 2013 e 2014 em Brasiléia.
O advogado de Firmino disse ainda que existe outro habeas corpus para ser analisado pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ), que poderia deixar seu cliente em liberdade, mesmo que a decisão da Justiça local tem sido negada.
“O habeas corpus em Brasilia deve sair logo na volta do recesso do judiciário. Estamos aqui no aguardo”, finalizou o advogado do ex-prefeito.
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