Em entrevista exclusiva para o ac24horas o presidente do Democratas no Acre, Tião Bocalom abre o jogo e diz que tem palavra e continuará firme apoiando a candidatura do coronel Ulisses (Patriota) ao governo do Estado em 2018. Reafirmando ser candidato a deputado federal e que seu partido foi rejeitado pelo senador Gladson Cameli (Prograssista) que não quis aliança com seu grupo, Bocalom soltou o verbo; “se fez isso com a gente sem ter a caneta do governo na mão, imagina quando estiver”.
O ex-prefeito de Acrelândia, Tião Bocalom disse que em reunião com a presença de todos os dirigentes do Democratas, ficou definido que seu partido apoiaria a pré-candidatura do coronel Ulisses ao governo e que as relações políticas com o senador Gladson estariam encerradas.
“O Gladson havia nos prometido a vice com o nome do deputado Alan Rick (Dem). O PSDB já havia retirado a pré-candidatura de Senado e o desejo de indicar o vice com falas públicas do deputado Rocha, até apoiando o Alan. Mas foi o Gladson que não nos quis. Fez pouco caso do nosso partido, achando que não tínhamos peso. Agora que lançamos a pré-candidatura do Ulisses, ele vem atrás. Já é tarde, quando estávamos feito idiotas, quando ele prometeu lá em Brasília para o senador José Agripino (Dem) e para o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (Dem) que o Alan seria o vice, retirei minha pré-candidatura ao Senado. Depois disso seu Gladson nunca deu um telefonema para mim ou para o deputado Alan Rick”, contou Bocalom.
Questionado se estaria havendo conversas dos dirigentes do Progressista ou diretamente com o próprio Cameli e dirigentes do DEM, Bocalom negou qualquer tipo de contato. “Não estamos fazendo conversa com o Gladson de forma alguma. Se ele falou isso está enganado. Não somos iguais alguns membro da oposição que sai prometendo as coisas e acaba não cumprindo nada. Temos palavras e demos ao coronel Ulisses e vamos cumprir”, ressaltou.