A Convenção Nacional extraordinária do PMDB que acontece em Brasília nesta terça-feira (19), aprovou a mudança da sigla para Movimento Democrático Brasileiro (MDB), tirando o ‘P’ de partido. A mudança é uma estratégia dos dirigentes da agremiação para evitar o desgaste político partidário perante a sociedade.
A proposta de mudança foi anunciada pelo líder do Governo do presidente Michel Temer no Senado, senador Romero Jucá, ainda em setembro deste ano.
Agora, voltando a se chamar de Movimento Democrático Brasileiro, a direção do partido quer resgatar a história de personalidades importantes que construíram a identidade da sigla, como o deputado Ulisses Guimarães, Teotônio Vilela, entre outros como o primeiro presidente do partido no Brasil, senador pelo Acre, Oscar Passos.
Criado para ser oposição ao Governo militar na época até meados de 1980, quando era adotado o presidente pluripartidarismo escolhido pelo Congresso Nacional, o MDB foi às ruas pedir diretas já.
Questionado por se a mudança de nome era para fugir da imagem de irregularidades, o senador Romero Jucá disse aos principais meios de comunicação do país que todos são responsáveis pelos seus atos e responderão individualmente pelo que tenham feito. “O MDB não tem porque ter vergonha de nada”, destacou o parlamentar.
Os delegados e dirigentes do PMDB do Acre participaram da convenção nacional liderados pelo presidente regional da sigla, deputado Flaviano Melo.
Como a Justiça Eleitoral se encontra de recesso, o partido deve comunicar oficialmente o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a mudança de nome da sigla em fevereiro.
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