O diretor em exercício do Instituto Administrativo Penitenciário (Iapen), Aberson Carvalho informou com exclusividade ao ac24horas por telefone que contou com o apoio de 30 Polícias entre militares e do Bope, além dos 50 Agentes Penitenciários para encontrar as armas supostamente utilizadas por presidiários para danificar os bloqueadores do sistema de telefonia móvel no presídio Francisco de Oliveira Conde (FOC).
Uma das armas encontradas como a de calibre 9 milímetros teria sido usada para atirar nos bloqueadores de ligação telefônica instalado no presídio.
A entrada das armas e demais objetos irregulares encontrados em posse dos presidiários estavam no bloco ‘K’ do FOC, que só foi possível ser encontradas depois de uma vistoria minuciosa feita pelos Agentes e PM.
O diretor do Iapen destacou que um processo administrativo já foi encaminhado para a Corregedoria da instituição para levantamento de facilidades que possam ter existido na segurança para que a escopeta e a pistola 9 milímetros adentrasse no presídio. Aberson acrescentou ainda, que os presos que estavam de posse das armas foram encaminhados para o Regime Diferenciado Disciplinar (RDD).
“O que posso dizer é que a arma não deveria está lá, porém ela pode ter entrado por qualquer um que tem acesso interno. Não posso fazer juízo de valor, mas procedimento de investigação será feito para tentar identificar os responsáveis. A respeito dos bloqueadores eles não foram danificados e estão funcionando normalmente”, explicou o diretor.
A reportagem também pesquisou que quando houve um início de rebelião ano passado no presídio e dois presidiários acabaram sendo mortos por arma de fogo, um Agente Penitenciário acabou sendo acusado de facilitar a entrada da arma de fogo.
De acordo com as informações obtidas pela reportagem por meio de um agente penitenciário, existe negociações com facções envolvendo alguns agentes que estariam facilitando a entrada de armas, drogas entre outros objetos exigido pelos presidiários.