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Nível do Rio Juruá preocupa e órgãos discutem “pré-cheia”, em Cruzeiro

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Órgãos ligados ao meio ambiente já estão preocupados com a subida de nível do Rio Juruá, em Cruzeiro do Sul, que começa a mudar a rotina de moradores dos bairros à margem do manancial. Na segunda-feira, dia 11, a situação foi pauta de uma reunião para discutir a ações da pré-cheia. Quase 50 famílias já estão sem energia elétrica.


Do encontro participaram representantes da Secretaria de Meio Ambiente e Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Agência Nacional de Águas (ANA) e Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). Representantes das Defesas Civis das cidades da região também debateram o assunto, além do Corpo de Bombeiros.


Vera Reis, diretora técnica do IMC, explica comentou a reunião. “Fortalecemos o trabalho integrado entre o Estado e os municípios, no apoio a gestão de riscos, construindo alternativas de apoio, como a presença de leituristas [responsáveis pela medição dos rios] nas áreas de difícil acesso, como Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Moa”, pontuou.

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Previsão
De acordo com o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), a previsão para o trimestre – dezembro, janeiro e fevereiro – são chuvas acima da média para todo o estado. Ocasionadas por influencia do evento La Niña, que tende a aumentar o volume de precipitações em toda a Região Amazônica.


“Serão chuvas volumosas e podem gerar alguns transtornos. Não esperamos uma cheia como foi a de 2015, mas poderemos ter uma nova alagação em 2018. Tudo isso por influencia do La Niña, que está atuando com baixa intensidade. Contudo, influencia no clima da Amazônia”, frisou meteorologista do Sipam, Luiz Alves.


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