O prefeito de Cruzeiro do Su, Ilderlei Cordeiro (PMDB), não durou sequer um ano na vice-presidência da Associação dos Municípios do Acre (Amac). Ele renunciou ao cargo na tarde desta segunda-feira, 11, durante uma reunião extraordinária na sede da entidade, em Rio Branco, em que estavam presentes 15 dos 22 prefeitos do Acre incluindo a atual presidente da associação, a prefeita Marilete Vitorino (PSD), que ele ajudou a eleger, e outros membros da atual diretoria da Amac.
A reunião desta segunda foi fechada e serviu para uma prestação de contas interna da Associação dos Municípios Acre. A reportagem tentou falar por telefone com o prefeito de Cruzeiro do Sul, mas ele não atendeu as ligações.
Circula a informação nos bastidores de que Ilderlei teria ficado contrariado com a prestação de contas e na hora da reunião se levantou da mesa anunciando aos presentes sua renúncia. O anúncio pegou todos de surpresa.
Marilete teria ficado desapontada com o peemedebista, aquele que foi um dos principais articuladores no começo de 2017 para que ela se tornasse a presidente da Associação dos Municípios do Acre.
Procurada, Marilete Vitorino lamentou e confirmou o pedido de renúncia, mas explicou que Ilderlei só pode se afastar do cargo, conforme prevê o estatuto da entidade, em reunião ordinária.
Ela disse que em nenhum momento o prefeito de Cruzeiro do Sul falou de “roubo” ou prestação de contas da associação. O problema de Ilderlei seria com o atual coordenador da Amac, Márcio Neri, que está no cargo indicado por ele, informou a prefeita.
“Foi ele mesmo quem indicou o Márcio. O problema é pessoal entre ele e o Márcio. Ele diz que o Márcio ficou arrogante. E disse também que ficou chateado pelo aumento que eu dei aos servidores da Amac. Fica até difícil pra mim, porque eu gosto dos dois. Eu me dou muito com o Ilderlei. É meu amigo”, lamentou a prefeita.
Ilderlei ajudou Marilete a assumir a presidência da Amac
Ilderlei Cordeiro, pelo menos aparentemente, era um forte aliado da atual presidente. Foi ele que encabeçou, em dezembro de 2016, antes mesmo de tomar posse como gestor municipal, uma espécie de rebelião entre os prefeitos eleitos e sugeriu mudanças no estatuto interno da associação com o objetivo de destituir o então presidente da entidade, o prefeito de Rio Branco, Marcus Viana, para eleger como mandatário da instituição um prefeito de oposição.
O prefeito de Cruzeiro do Sul conseguiu convencer seus colegas de que com a Amac sob seu poder, o prefeito de Rio Branco, que era apenas cotado para ser candidato a governador, poderia usar a estrutura para ser promover eleitoralmente. Ele também questionava o fato de o regimento interno não prever alternância na presidência da entidade.
O estatuto que até janeiro de 2017 dizia que apenas o prefeito da capital deveria exercer o cargo de presidente da Amac foi mudado por sugestão de Ilderlei. Estava a caminho uma articulação para que o peemedebista se tornasse presidente da entidade, mas por falta de consenso, à época, entre os prefeitos oposicionistas em torno do nome do cruzeirense, a sorte caiu sobre Marilete. A prefeita de Tarauacá venceu Marcus Viana pelo critério de idade após empate de 11 a 11 na eleição interna entre os 22 prefeitos.
“Eu vim de Tarauacá para votar no Ilderlei e acabei virando a presidente”, recorda.
A eleição da prefeita oposicionista foi comemorada pela oposição e recebida como uma importante vitória sobre o governo e uma espécie de presságio de derrota do PT nas urnas em 2018.
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