As obras do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) devem ser finalizadas até 2018. Pelo menos foi isso que o governador Sebastião Viana, que determinou nesta sexta-feira, dia 08, ao assinar autorização para que os serviços e ampliação de verticalização sejam finalizados no hospital.
Iniciadas há quase 10 anos, as obras do Huerb se arrastam por três governos petistas: um de Binho Marques e outros dois de Sebastião Viana. Com o canteiro de obras parado, ora por falha no projeto de engenharia, ora por falta de recursos financeiros para a execução, o “Novo Huerb” será entregue em ano eleitoral.
“Agora é a última etapa. Conseguimos desobstruir todas as barreiras técnicas e de contratos que estavam pendentes, e nós vamos ter essa obra entregues no próximo ano. Uma obra bonita, unificada, que cria uma referencia à altura do que o Acre merece. Uma estrutura que vai dar toda a dignidade que as pessoas precisam”, classifica o governador.
E isso deve quase que dobrar os serviços dentro do hospital. A avaliação é do médico Fabrício Lemos, diretor geral do Huerb. “Aumenta mais ou menos 45% da capacidade de internação, de leitos. É algo que estamos almejando e vai melhorar bastante o nosso atendimento. Será um avanço muito grande. Trará melhoria para o trabalho e para os pacientes”, pontua.
Apesar de o governador e equipe de Saúde estarem anunciando investimentos ao setor, sindicalistas e servidores públicos do setor fizeram um manifesto com direito à carro de som, faixas e bloquei da Av. Brasil. Tudo isso em frente à Casa Civil, onde o governado fazia o anuncia à imprensa e colaboradores da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre).
Durante discurso, o governante, mal informado pelos assessores, decidiu comentar o protesto que ocorria em frente ao gabinete dele, mas ao invés de citar os sindicalistas, acabou falando sobre os candidatos reprovados no concurso para oficiais da Polícia Militar, que estão exigindo cadastro de reserva, segundo o governador, sem amparo legal.
Lá fora, com o trânsito parado, os manifestantes protestavam novamente contra as demissões dos funcionários do Serviço Social de Saúde (ProSaúde), a não convocação de aprovados em concursos já realizados pela Sesacre e, ainda, criticavam a intenção do governo de terceirizar tanto o Hospital de Urgência e Emergência, como as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
“Eu seria a ultima pessoa a querer demitir as pessoas do ProSAúde. E sabe por que eu não iria querer? Porque eu não tenho de onde tirar os R$ 70 milhões para pagar indenização das pessoas que vãos sair. Foi a Justiça que determinou, porque o sindicato foi denunciar inúmeras vezes e eu tenho documentos que provam. Ai quando a Justiça atende a denúncia dos sindicatos, tão dizendo que a culpa é do governador”, critica.
Viana diz isso se referindo ao projeto de lei aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa (Aleac), essa semana, visando impedir que os trabalhadores do órgão controlado pelo Governo do Acre sejam demitidos. A proposta não é bem vista pelo Palácio Rio Branco que, nos bastidores, considera a proposta inconstitucional.
“A mentira não vai vencer a verdade perante a Justiça. Ninguém vai me fazer mentir por causa de um voto. A gente se unindo pela verdade, a gente vai construir um Acre lindo. Não pode te ruma lei na Assembleia que diz que a árvore voa, que a árvore voou. A gente precisa trabalhar com a verdade”, completa.
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