Joaquim Lira ganhou notoriedade política após protagonizar um bate-boca com o governador Sebastião Viana (PT). Ele cobrou as promessas que o petista fez em ajudar os comerciantes atingidos pela cheia no rio em Brasileia. “Aqui no Alto Acre nós vamos marchar com uma única pré-candidatura, que é a do senador Gladson Cameli para o governo, entendemos que somente unidos, podemos tirar o PT do poder”.
O empresário disse que lamenta que a situação de desunião dentro da oposição tenha chegado ao extremo. “Sou a favor do diálogo franco, que o bom debate prevaleça para que todos os partidos de oposição caminhem juntos. O Bocalom tinha nossa admiração aqui no Alto Acre, mas a postura adotada nas últimas semanas nos levam a crer que ele está a serviço de outro grupo”, ressalta o dissidente do DEM.
Joaquim Lira não informou em qual partido vai se filiar, mas assegura que vai tentar ajudar no planejamento e nas estratégias de pré-campanha da oposição nos municípios do Alto Acre. Ele citou a vitória na eleição da Associação dos Moradores e Produtores da Reserva Extrativista Chico Mendes de Brasileia e Epitaciolândia (Amoprebe) como um exemplo de que, unidos, os partidos de oposição são fortes.
“Derrubamos um grupo forte que estava no poder há muitos anos, mas porque marchamos todos unidos, isso é um exemplo que deve ser seguido nas eleições de 2018, quando nossas lideranças devem demonstrar desapego aos projetos pessoais, lutando para tirar esse projeto que está no poder há 20 anos, apenas servindo a poucos que se locupletam com os recursos públicos. O Acre é de todos”, finaliza Lira.
Procurado pela reportagem, Tião Bocalom disse que encara a saída de Joaquim Lita com naturalidade. “Faz parte do processo democrático, você só fica onde se sente bem. Queira ou não, o grupo do Gladson está indo pra cima do meu pessoal há muito tempo. Alguns resistem, outros não. Eu sei que ele não ia mesmo apoiar o Democratas para federal. Ele estava rodando com o sobrinho do Ilderlei em Cruzeiro do Sul”.
Para Bocalom, o fato de Joaquim Lira andar com um pré-candidato de outro partido, “significava que não iria apoiar ninguém do DEM. Eu acreditei nele esses anos todos, mas apesar de seu esforço, não conseguiu colocar nenhum candidato a vereador em 2016, em Brasileia, quando ocupava a presidência do DEM. Ele apresentou a carta de desfiliação e aceitamos prontamente. Ninguém fica no DEM obrigado”, finaliza.
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