O presidente do DEM, Tião Bocalom, foto, contestou ontem a acusação de que, ao apoiar a candidatura do Coronel PM Ulysses (PATRIOTAS), estaria quebrando a unidade da oposição na disputa do governo. “O nosso adversário será o PT, quem quebra a unidade são os deputados dos demais partidos de oposição que estão dando o segundo voto para o Senado a um candidato do PT”, enfatizou. Bocalom disse ainda que, o DEM já definiu o seu candidato ao governo e que, este é um caminho sem volta. “Quando empenho minha palavra eu não quebro”, pontuou, garantindo ainda que, o grupo terá candidatura própria ao Senado. “Vamos lançar um só nome para o Senado, ainda a ser debatido internamente”. Sobre a chapa de deputado federal diz que está montada e para deputado estadual estão sobrando nomes. Sobre as chances de Ulysses chegar ao segundo turno se mostra otimista: “nas nossas visitas sinto a acolhida carinhosa que o seu nome recebe”. Bocalom avisou que, ninguém da oposição tem moral para lhe criticar pela escolha ou lhe acusar de favorecer o PT com a candidatura do Coronel Ulysses, lembrando que a eleição é de dois turnos. A oposição é que várias vezes me enganou, dispara o ex-prefeito de Acrelândia, candidato a deputado federal no próximo ano.
ESTÁ TRESVALIANDO,MÁRCIO?
Em uma postagem, o candidato ao Senado, Márcio Bittar (PMDB), se vangloria de que devido às novas regras eleitorais, o PT não tem como jogar dinheiro extra na campanha, o que lhe deixará em igualdade financeira com os candidatos petistas. O PT, entrar liso na disputa do Senado? Está tresvaliando
CABE UMA DISCUSSÃO AMPLA
O que cabe é uma discussão ampla com os setores envolvidos na Saúde para conhecer como seria a aplicação do projeto. E neste ponto o governo está falhando, em não abrir o debate.
FRONTEIRA PREOCUPA
Dirigentes da oposição com os quais conversei esta semana se mostram preocupados com a situação política de Brasiléia, onde falta alguém com densidade eleitoral para uma candidatura de deputado. As principais cabeças da oposição foram presas ou respondem processo em liberdade. “A gente olha para um lado e outro e não acha um nome”, comentou um deles. O grande nome da oposição de Brasiléia, ex-prefeito Aldemir Lopes, está preso e fora de cena.
NA OPOSIÇÃO?
Quem também anda fora da cena política é o ex-deputado Jamil Asfury. Fala-se que teria assumido a presidência do PSC, por onde sairia candidato a deputado federal. Só que o PSC vinha integrando a aliança da oposição. O Jamil retornaria para a oposição? É a pergunta a ser feita.
MUITO MAIS DIFÍCIL
Está mais difícil no atual contexto político a implosão na FPA da chapinha dos partidos nanicos, para deputado federal. É que, se os seus presidentes não lançarem candidatos a Federal, serão destituídos das presidências. A cláusula de barreira é uma espada sob a cabeça dos nanicos.
SERIA UM SUCÍDIO
Partidos como o PRB e PDT, por exemplo, que teriam chance de eleger um candidato a Federal, se entrarem num chapão do PT, a missão fica quase impossível, porque terão de enfrentar as máquinas estatal e municipal, direcionadas para reeleger os deputados petistas.
QUANTO MAIS CABRA…
Na conversada aliança entre PRB-PDT- PODEMOS, a briga será equilibrada para ver quem não embarcará na Balsa de Manacapuru. Serão candidatos nesta coligação à ALEAC, os deputados Raimundinho da Saúde, Josa da Farmácia, Juliana Rodrigues, André da Farmácia, Heitor Junior e Henry Nogueira. Destes, três dançarão de tamanco na maionese, na Balsa.
OBSERVAÇÃO DO ZEN
O líder do governo na ALEAC, deputado Daniel Zen (PT), teceu ironias em comentário enviado à coluna, com as críticas da oposição à viagem do governador Tião Viana à Alemanha. “Diziam que as missões internacionais eram inúteis, não serviam para nada, apenas para gastar recursos públicos, com passagens aéreas e diárias. Daí o governador faz uma viagem para a Alemanha, assina acordos da ordem de 113 milhões de reais, e a oposição muda o discurso e passa a dizer que o governador vai ao exterior ganhar dinheiro (como se o dinheiro fosse para ele) ás custas do sofrimento dos povos que vivem nas áreas isoladas”. E completa alfinetando: “falar isso em um auditório com ar-condicionado, em um seminário completamente sem sentido e sem propósito, desconectado da realidade local, é tão fácil quanto inútil: minha colega de parlamento (deputada Eliane Sinhasique, PMDB) sempre dando bola fora”! E ponto!