O presidente do DEM, Tião Bocalom, contestou ontem a acusação de que, ao apoiar a candidatura do Coronel PM Ulysses (PATRIOTAS), estaria quebrando a unidade da oposição na disputa do governo. “O nosso adversário será o PT, quem quebra a unidade são os deputados dos demais partidos de oposição que estão dando o segundo voto para o Senado a um candidato do PT”, enfatizou. Bocalom disse ainda que, o DEM já definiu o seu candidato ao governo e que, este é um caminho sem volta. “Quando empenho minha palavra eu não quebro”, pontuou, garantindo ainda que, o grupo terá candidatura própria ao Senado. “Vamos lançar um só nome para o Senado, ainda a ser debatido internamente”. Sobre a chapa de deputado federal diz que está montada e para deputado estadual estão sobrando nomes. Sobre as chances de Ulysses chegar ao segundo turno se mostra otimista: “nas nossas visitas sinto a acolhida carinhosa que o seu nome recebe”. Bocalom avisou que, ninguém da oposição tem moral para lhe criticar pela escolha ou lhe acusar de favorecer o PT com a candidatura do Coronel Ulysses, lembrando que a eleição é de dois turnos. A oposição é que várias vezes me enganou, dispara o ex-prefeito de Acrelândia, candidato a deputado federal no próximo ano.
ESTÁ TRESVALIANDO, MÁRCIO?
Em uma postagem, o candidato ao Senado, Márcio Bittar (PMDB), se vangloria de que devido às novas regras eleitorais, o PT não tem como jogar dinheiro extra na campanha, o que lhe deixará em igualdade financeira com os candidatos petistas. O PT, entrar liso na disputa do Senado? Está tresvaliando, Márcio? Com as máquinas do governo e da maior prefeitura do Acre?
NO MUNDO DAS NUVENS
É viver no mundo das nuvens, o Márcio Bittar (PMDB) imaginar que, a sua estrutura de campanha será do mesmo tamanho da dos candidatos petistas a senador. Sabe que o grosso financeiro da campanha de quem está no poder rola nos bastidores e não na verba carimbada pelo TSE. O valor a ser declarado por qualquer partido é para as formalidades legais.
SEM OUTRO CAMINHO
Com a decisão irreversível do DEM, em ir com candidatura própria ao governo não restará outro caminho ao senador Gladson Cameli (PP), ao não ser reunir os demais partidos de oposição, esquecer o DEM, e entrar na campanha com os seus aliados, para não perder tempo.
ELEIÇÃO DE DOIS TURNOS
E sem partir para ataques à decisão do DEM, respeitar a deliberação tomada, porque tudo está a indicar que a eleição para governador não se decidirá num primeiro turno. É a velha máxima de que na política não se quebra pontes, que poderão ser usadas no futuro.
FAZER O FEIÃO COM ARROZ
Ninguém consegue andar de carro nas ruas de Cruzeiro do Sul sem cair num buraco. A Avenida Copacabana que o diga. O prefeito Ilderlei Cordeiro deveria cuidar da cidade antes de mandar um assessor à China na busca da tecnologia de transformar lixo em energia, para passar de comprador a vendedor. Nada contra idéias novas. Mas tem de antes fazer o feijão com arroz.
PURA PERDA DE TEMPO
O PHS articula uma tentativa de emplacar o dirigente do PMB, Walter Damasceno, como primeiro suplente de um dos dois candidatos ao Senado da FPA. É bater com a porta na cara! As primeiras suplências do PT para senador estão definidas: Nazaré Araújo e Márcia Regina.
CONTINUARÁ NAS RUAS
O secretário de Segurança, Emylson Farias, disse à coluna que a estrutura policial que se encontra nas ruas não é apenas um ato passageiro e veio para ficar. E que faz questão de acompanhar todas as operações. De fato a presença policial está visível. Passa tranqüilidade.
CAIU BEM NA ACADEMIA
Um amigo que trabalha na UFAC contou que a comunidade acadêmica recebeu com alegria o anúncio da coluna de que o Reitor da UFAC, Minoru Kimpara, será candidato a senador. Não ainda dá para ser avaliada a repercussão fora da UFAC, mas a tendência é de boa aceitação.
FUNCIONA A CONTENTO
Os hospitais públicos de Goiânia que são geridos por Organizações Sociais funcionam muito bem. É o que comentou ontem um médico que conhece o sistema. Não vejo nada de anormal se de fato vier a ser implantado o mesmo modelo para gerir o HUERB e o Pronto Socorro.
CABE UMA DISCUSSÃO AMPLA
O que cabe é uma discussão ampla com os setores envolvidos na Saúde para conhecer como seria a aplicação do projeto. E neste ponto o governo está falhando, em não abrir o debate.
FRONTEIRA PREOCUPA
Dirigentes da oposição com os quais conversei esta semana se mostram preocupados com a situação política de Brasiléia, onde falta alguém com densidade eleitoral para uma candidatura de deputado. As principais cabeças da oposição foram presas ou respondem processo em liberdade. “A gente olha para um lado e outro e não acha um nome”, comentou um deles. O grande nome da oposição de Brasiléia, ex-prefeito Aldemir Lopes, está preso e fora de cena.
NA OPOSIÇÃO?
Quem também anda fora da cena política é o ex-deputado Jamil Asfury. Fala-se que teria assumido a presidência do PSC, por onde sairia candidato a deputado federal. Só que o PSC vinha integrando a aliança da oposição. O Jamil retornaria para a oposição? É a pergunta a ser feita.
MUITO MAIS DIFÍCIL
Está mais difícil no atual contexto político a implosão na FPA da chapinha dos partidos nanicos, para deputado federal. É que, se os seus presidentes não lançarem candidatos a Federal, serão destituídos das presidências. A cláusula de barreira é uma espada sob a cabeça dos nanicos.
SERIA UM SUCÍDIO
Partidos como o PRB e PDT, por exemplo, que teriam chance de eleger um candidato a Federal, se entrarem num chapão do PT, a missão fica quase impossível, porque terão de enfrentar as máquinas estatal e municipal, direcionadas para reeleger os deputados petistas.
QUANTO MAIS CABRA…
Na conversada aliança entre PRB-PDT- PODEMOS, a briga será equilibrada para ver quem não embarcará na Balsa de Manacapuru. Serão candidatos nesta coligação à ALEAC, os deputados Raimundinho da Saúde, Josa da Farmácia, Juliana Rodrigues, André da Farmácia, Heitor Junior e Henry Nogueira. Destes, três dançarão de tamanco na maionese, na Balsa.
OBSERVAÇÃO DO ZEN
O líder do governo na ALEAC, deputado Daniel Zen (PT), teceu ironias em comentário enviado à coluna, com as críticas da oposição à viagem do governador Tião Viana à Alemanha. “Diziam que as missões internacionais eram inúteis, não serviam para nada, apenas para gastar recursos públicos, com passagens aéreas e diárias. Daí o governador faz uma viagem para a Alemanha, assina acordos da ordem de 113 milhões de reais, e a oposição muda o discurso e passa a dizer que o governador vai ao exterior ganhar dinheiro (como se o dinheiro fosse para ele) ás custas do sofrimento dos povos que vivem nas áreas isoladas”. E completa alfinetando: “falar isso em um auditório com ar-condicionado, em um seminário completamente sem sentido e sem propósito, desconectado da realidade local, é tão fácil quanto inútil: minha colega de parlamento (deputada Eliane Sinhasique, PMDB) sempre dando bola fora”! E ponto!
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