Os familiares e amigos do agricultor Aluízio Soares Coelho, de 32 anos, encontrado morto em uma área rural de Porto Acre, estão revoltados com a demora de mais de seis horas para o Instituto Médico Legal (IML) chegar à cidade e remover o corpo da morto.
O homem foi encontrado morto no início da tarde desta terça-feira, dia 14, dentro da área rural em que vivia, mas o veículo do IML só removeu o corpo às 20h45. Por conta da demora, um carro da Secretaria de Saúde levou o corpo de Aluízio para a frente da delegacia, onde permaneceu até a noite.
Uma sobrinha de Aluízio, que acompanhou o desespero dos familiares, escreveu um desabafo no Facebook. Lennynha Chaves criticou a demora da polícia técnico-científica em chegar ao município e reclamou da situação em que a cidade de Porto Acre se encontra, segundo ela “abandonada”.
“Meu tio foi assassinado. Família desde cedo que liga para a polícia de Porto Acre ir pelo menos acompanhar o corpo e eles si falando que iam, não apareceu nenhum. Nós por conta própria junto com um carro da saúde, fomos buscar o corpo. A essa hora, 20h38min da noite, ainda estávamos na espera de alguém vir buscar, o delegado nem se quer apareceu, nem viatura nenhuma. Isso não pode ficar assim, meu tio não fazia mal a ninguém”, escreveu.
Na sede do IML, ninguém se pronunciou sobre o assunto. O corpo do agricultor assassinado chegou à Capital pouco depois das 22 horas, e deve ser liberado já na manhã de quarta-feira, dia 15, para ser velado pelos familiares em Porto Acre.
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