O ex-subcomandante-geral da Polícia Militar do Acre (PMAC), Ulysses Araújo, conhecido como Coronel Ulysses, oficializou na manhã desta quarta-feira (8) sua pré-candidatura para concorrer ao governo do Acre nas eleições 2018. Ele tomou a decisão após uma reunião que aconteceu na noite de terça-feira (7), como presidente do DEM, Tião Bocalom e os dirigentes da sigla que poderão apoiar o militar na disputa eleitoral que conta com as pré-candidaturas de Gladson Cameli (PP) e Marcus Viana (PT).
“Foi uma conversa muito proveitosa com o Bocalom e os dirigentes do DEM. Eles não acreditam mais na outra candidatura que foi colocada na oposição, deixando claro que podem seguir com nosso nome nas eleições do ano que vem. O Bocalom não aceita o desafio de ser candidato ao governo. Portanto, já que não aparece ninguém que tenha peito para enfrentar as oligarquias, eu entrarei nessa disputa empunhando a bandeira da segurança. Temos que devolver a paz ao povo e mudar o Acre”, diz Ulysses Araújo.
O pré-candidato do Patriotas destaca que o lançamento de sua pré-candidatura deverá acontecer em evento programado para o mês de fevereiro de 2018, contando com a presença do pré-candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro. “Estamos organizando um evento para fevereiro para laçar oficialmente nossa pré-candidatura, que contará com a presença de Jair Bolsonaro, um dos entusiastas deste projeto que nasceu da vontade de mudança na política local”, ressalta Coronel Ulysses.
O militar diz que seus apoiadores estão formando “uma equipe nova, qualificada e cheia de vontade de trabalhar. Vou sentar com o vereador Jarude, com o reitor da Ufac, Minoru Kinpara, além de pessoas de diversos seguimentos que sonham com um Estado mais próspero e seguro. A pré-candidatura de Marcus Viana é a continuidade do atual governo e a pré-candidatura de Gladson Cameli vem naufragando nas incertezas que ele passa aos aliados, deixando espaço para um projeto alternativo.
Para Ulysses Araújo, a bandeira da segurança é forte. “Só a vontade vinda do governador pode resolver o problema de segurança. Eu vinha alertando há muito tempo que nós nos tornaríamos o estado mais violento do país. A criminalidade chegou a índices alarmantes. Não adiante querer atribui a culpa a terceiros, temos que fazer a lição de casa. O chefe do executivo é responsável por esse combate. Pode colocar qualquer secretário, mas se não houver vontade política nada anda”.
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