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Secretária defende Marlúcia por uso de helicóptero do governo: “isso não exigiu um centavo a mais de custo”

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A reportagem sobre a carona que a primeira-dama do Acre, Marlúcia Cândida, deu à líder daimista Rita Gregório, de 91 anos, usando o helicóptero do Estado, não foi bem recebida pela secretária de Comunicação, Andréa Zílio, que correu às redes sociais para defender a esposa do governador.


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A gestora foi às redes sociais criticar a imprensa por ter divulgado o feito da esposa do governador Sebastião Viana. Ela acredita, como escreveu, que a publicidade de assuntos do interesse público [um dos pilares do Jornalismo], como é o caso, é “para criar uma polêmica”.



No facebook, Zílio revelou ainda que o helicóptero Hárpia 1 já realizou 134 viagens com o mesmo sentido “humanitário”, ou seja, são mais de 130 casos de pessoas transportadas, o que segundo a secretária, soma um total de 464 horas voadas, e um custo alto os cofres públicos.


Andréia Zílio afirma que “querer fazer disso uma polêmica é no mínimo desrespeitoso”, e questiona qual seria o problema em Marlúcia ter acompanhado a líder espirita. Além disso, coloca em xeque o objetivo legítimo da reportagem veiculada, afirmando que vê com estranheza a divulgação dos fatos.


“Qual o problema dela ter acompanhado? Qual o problema de uma ação dessa levando uma líder espiritual do Daime? É estranho já que as outras ações não foram questionadas, e sim, ações com pessoas simples, antes que digam que só foi feito por se tratar de uma líder espiritual”, escreveu.


A secretária de Sebastião Viana deixa claro que Marlúcia Cândida não tirou a vaga de nenhum acompanhante e que não custou nenhum centavo a mais para os cofres públicos, “já que a ação iria acontecer do mesmo jeito”, completou Andréia.


O ac24horas chegou a procurar o setor de Comunicação do Palácio Rio Branco, mas de posse dos questionamentos do portal, ao invés de enviar nota explicativa sobre o assunto, resolveu publicar uma matéria no site da Agência de Notícias, aparentemente, na tentativa de derrubar a pauta.


Mesmo assim, como as informações eram as mesmas, e não havia nada de ilegal, a reportagem foi publicada, dois dias depois, nesta sexta-feira, dia 03.


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