A ponte metálica José Augusto, que liga os municípios de Brasiléia à Epitaciolândia, na região de fronteira, está a cada ano que passa tendo sua estrutura física mais comprometida. Buracos se espalham pelo corredor de passagem, e pedestres se arriscam ao caminhar por ela.
Após pouco mais de um ano, alguns buracos estão voltando a aparecer, e que merecem uma atenção por parte do Departamento de Estradas e Rodagem (Deracre), responsável pela manutenção da ponte. Após manifestos dos moradores, a Prefeitura de Brasiléia resolveu religar a iluminação da ponte.
Para piorar, as passarelas que centenas de transeuntes usam todos os dias, estão voltando a oferecer perigo. O Estado do Acre já foi condenado a pagar uma indenização para uma mulher por ter caído num dos buracos da passarela, de uma altura de 15 metros e milagrosamente, escapado com vida.
Vários remendos estão sendo feitos com pedaços de madeira nos dois lados das passarelas, onde os pedestres disputam espaço com bicicleta. O medo aumenta quando as carretas vindas do Peru, carregadas de combustível, cimento ou brita pesam pela estrutura fragilizada.
A ponte é a única ligação do Brasil pela BR 317 ao Pacífico, que pode novamente ser fechada caso não receba manutenção, e claro, nas passarelas. Alguns moradores já publicaram vídeos nas redes sociais mostrando o perigo eminente caso o Deracre não toma alguma atitude.
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