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A polícia sumiu e as execuções voltaram a ocorrer após o encontro de governadores

O deputado Nelson Sales (PP) afirmou na manhã desta quarta-feira (1º) na Aleac, que o encontro de governadores para debater a questão da segurança pública, realizado em Rio Branco, não passou de um palanque político montado pelo governador Sebastião Viana (PT) para tentar se eximir da responsabilidade da falta de segurança da população do Estado. Ele afirma ainda que após o evento, “a polícia sumiu das ruas e as execuções voltaram a acontecer”.


“Ao contrário do que o deputado Jairo Carvalho falou, eu não desqualifiquei as pessoas que estavam presentes no encontro de governadores. Falei do valor que gastaram com isso, poderia ter siso usado para resolver problemas como a falta de medicamentos nos hospitais. Gastaram mais de R$ 1 milhão com o evento. Só o espaço físico custou R$ 150 mil dia. Eu disse que o assunto que foi debatido aqui poderia ser debatido em qualquer sala de Brasília”, diz Nelson Sales.


Segundo o oposicionista, o que o governador Sebastião Viana fez foi criar um palanque político para se eximir da responsabilidade pela falta de segurança no Acre. “Questionei se dali saiu alguma medida concreta para melhorar a segurança de nossa população. Foi autorizado aumento de efetivo da Polícia Rodoviária Federal para fazer barreiras em nossas estradas? Foi determinado que o Exército fazer nossa segurança nas fronteiras?”, questiona Sales.


O oposicionista foi interrompido várias vezes pelo líder do governo, Daniel Zen (PT) e precisou da intervenção do presidente da Mesa para garantir o discurso de Sales. O petista gritava que Nelson Sales não sabe do que fala quando questiona que foi realizado uma licitação para os gastos do encontro de governadores. Zen tratava-se de um registro de preços e o valor final dos gastos só poderia ser determinado com o balanço final das despesas.


Sales retrucou e disse que o governistas deveria esclarecer porque Rio Branco foi apontada como a capital mais violenta da Região Norte. “A gente precisa pensar numa política macro. O que o povo do Acre está cansado é de conversa. Todo mundo percebeu que depois do evento, aqueles policiais que estavam nas esquinas não estão mais, as execuções voltaram, o clima de insegurança reina absoluto nos bairros de nossa capital”, finaliza o oposicionista.


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