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PF diz que investigados da Operação Buracos movimentaram mais de R$ 20 milhões em duas contas bancárias

Por
João Renato Jácome

A Operação Buracos, deflagrada pela Polícia Federal em parceria com Controladoria Geral da União (CGU), Tribunal de Contas da União (TCU), Receita Federal e Ministério Público Federal (MPF), descobriu que em apenas duas contas bancárias os suspeitos movimentaram R$ 20 milhões, sendo R$ 10 milhões em cada.


Segundo agentes, essa era a prática dos suspeitos de desviar um total de R$ 700 milhões que seriam utilizados para a recuperação das rodovias federais que cortam e o Acre e, ainda, de ramais utilizados principalmente por produtores rurais quem vivem muitas vezes do comércio daquilo que planta e colhe.


Maria Helena Ponte, secretária adjunta da Receita Federal no Acre, destaca que após um breve levantamento nos sistemas da instituição, foi possível perceber que havia, em nome de alguns dos investigados, grande movimentação financeira, o que chamou a atenção dos auditores do órgão.


“Nós verificamos tanto a movimentação financeira, como a variação patrimonial. Em apenas duas contas, a gente verificou uma movimentação de R$ 10 milhões de reais. Nós temos indícios de quem estejam adquirindo patrimônio e colocando em nome de parentes”, revelou a secretária.


Os recursos federais cujo desvio é investigado tinham como destino obras de construção, pavimentação, conservação e recuperação de rodovias federais, além da abertura, melhoramento ou recuperação de ramais. Segundo as investigações, tudo ocorria de forma irregular e sem o pleno controle do serviço que era prestado.


“Basicamente, o TCU faz vistorias constantes dos serviços em que há recursos públicos aplicados. O TCU percebeu problemas qualitativos e também quantitativos nos serviços realizados. Ao que importa, todo esse material foi remetido à Polícia Federal e ao Ministério Público”, disse o secretário nacional de Combate à Corrupção, Rafael Jardim.


Os alvos são ligados ao Departamento de Estradas e Rodagem do Acre (Deracre) e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Um dos processos que correm no TCU, onde o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre Viana (PT) foi condenado a devolver R$ 155 milhões, também faz parte do inquérito da Operação Buracos.


Apesar da Policia não divulgar os nomes dos envolvidos, o governo do Acre, por meio de nota, citou os nomes de Marcus Alexandre, Gicélia Viana, Ocírodo Júnior, Fernando Moutinho, Edson Alexandre e Joselito Nóbrega, como sendo alvos da operação.


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João Renato Jácome

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