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Grêmio arrasa o Barcelona-EQU e fica perto da final da Libertadores

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O Grêmio foi preciso para sair de Guayaquil com uma enorme vantagem nas semifinais da Libertadores. Em dia iluminado de Luan, Edílson e Marcelo Grohe, a equipe brasileira aproveitou as oportunidades que teve e os erros do Barcelona-EQU para fazer 3 a 0 nesta quarta-feira, mesmo atuando na casa do adversário, e colocar um pé na grande decisão do torneio continental.


Luan e Edílson tiraram proveito dos erros da zaga e do goleiro Banguera para abrir vantagem confortável no primeiro tempo. Quando o Barcelona-EQU pressionava no início da etapa final, Marcelo Grohe protagonizou uma defesa inacreditável no chute do ex-colorado Ariel Nahuelpán. Logo na sequência, Luan, de novo, apareceu na área para marcar o terceiro e acabar com qualquer possibilidade de reação do adversário.


O resultado deixou o Grêmio muito perto de disputar sua quinta decisão de Libertadores. Campeão em 1983 e 1995, e vice em 1984 e 2007, o time gaúcho pode perder por até dois gols de diferença diante de sua torcida na Arena, quarta-feira que vem, que estará na final contra River Plante ou Lanús – o River venceu a ida, em casa, por 1 a 0.

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Havia a apreensão para esta quarta sobre a condição física de Luan, que ficou um longo período afastado e só voltou a atuar nas duas últimas partidas do Brasileirão, nas quais demonstrou clara falta de ritmo. Mas logo no primeiro minutos, o melhor jogador do Grêmio aproveitou sobra na entrada para exigir boa defesa de Banguera e mostrar que estava muito bem.


O Barcelona respondeu e assustou em falha de Pedro Geromel, aos cinco minutos, que Vera jogou para fora. Mas em um jogo tão truncado, aproveitar-se dos erros adversários era necessário, e o Grêmio foi muito superior neste quesito. Aos sete, Cortez recebeu pela esquerda, passou pela marcação e cruzou rasteiro, sem força. Oyola errou ao tentar dominar e a bola sobrou no meio da área para Luan, que chegou batendo firme. Um desvio no meio do caminho ainda matou o goleiro.


A vantagem abalou o Barcelona e o Grêmio continuou fazendo sua parte: fechando bem os espaços, tocando a bola e, mais do que isso, aproveitando-se das falhas dos equatorianos. Aos 20 minutos, Banguera pareceu não confiar muito no perigo que Edílson poderia levar em falta de longe e armou muito mal a barreira. O lateral aproveitou para bater de trivela, por fora dela, matando o goleiro equatoriano, que nem se mexeu.


Com o segundo gol, o Grêmio recuou demais e viu o Barcelona ocupar o campo de ataque. Mas o time equatoriano insistia nas jogadas pelo alto, rebatidas por Geromel e Kannemann. Somente aos 35, Esterilla conseguiu finalizar após cruzamento da esquerda, mas isolou.


As entradas de Marcos Caicedo e Ayoví no intervalo, porém, mudaram totalmente o Barcelona, que no segundo tempo voltou a ser a equipe veloz que eliminou Santos e Palmeiras. Logo com 30 segundos, Caicedo passou como quis por Jaílson e cruzou. A bola chegou em Damián Díaz, que dominou de costas para o gol e tentou de calcanhar, jogando em cima de Grohe.


Aos dois minutos, o goleiro gremista precisou fazer um “milagre”. Ayoví levou vantagem sobre Cortez, foi à linha de fundo e cruzou para Díaz, que não pegou em cheio de cabeça. A bola sobrou para Ariel, que finalizou da pequena área, com força. Grohe voou, esticou o braço e realizou uma defesa inacreditável.


Se o Barcelona desperdiçava as oportunidades, a precisão do Grêmio fez novamente a diferença aos cinco minutos. Na primeira ida da equipe ao ataque no segundo tempo, Edílson tabelou com Luan pela direita, passou pela marcação e levantou a cabeça para encontrar no meio da área o mesmo Luan, que finalizou de primeira, sem chances para Banguera.


O Barcelona tentou responder rapidamente e perdeu outra grande chance aos 14, com Damián Díaz, mas a cada minuto, o time equatoriano esmorecia mais. Foi então que apareceram as oportunidades para o Grêmio golear. Luan, aos 33, jogou por cima o grande momento que teve dentro da área. Aos 43, o estreante Cícero recebeu de Ramiro e finalizou rente ao travessão.


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