A Prefeitura de Rio Branco, através da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) realiza ao longo ao longo desta última semana de outubro ações em quatro escolas da rede municipal de ensino como parte da programação da Semana Nacional de Combate ao Mosquito Aedes Aegypti, que começa na próxima segunda-feira, 30 de outubro. A ação desta quarta-feira, 25, ocorreu na Escola Francisco Oiticica, no bairro Bahia Velha, uma das regiões onde o índice de infestação predial do Aedes Aegypti cresceu com a chegada das chuvas. “Estamos trabalhando com as crianças para que elas ajudem na conscientização das famílias. Levamos às escolas exposição larvária com observação pelo microscópio e kits com jogos e informações adequadas às crianças. Tudo com o tema da dengue”, disse Dulceneide Souza, coordenadora do Núcleo de Educação em Saúde do Departamento de Vigilância Epidemiológica da SEMSA. Os agentes epidemiológicos também montam peças teatrais e promovem jogos com a temática do combate ao mosquito que transmite a dengue, zika e chikungunya.
Nesta sexta-feira, 27, a SEMSA, por intermédio do Departamento de Vigilância Epidemiológica, encerra as ações nas escolas promovendo uma grande mobilização na região central de Rio Branco visando alertar a população sobre os perigos do aedes.
O governo prepara uma mobilização nacional contra o Aedes Aegypti, o transmissor do zika vírus, da dengue e da febre chikungunya. No dia 19 de novembro comemoramos o Dia Nacional de Combate ao Mosquito Aedes Aegypti. A data serve de alerta para a população sobre a importância da eliminação dos criadouros. A intensificação das campanhas no verão acontece por conta da alta proliferação do mosquito, mas, em Rio Branco, ocorre durante todo o ano e em qualquer circunstância. Com a intensificação das chuvas, o último levantamento da SEMSA mostra que a infestação predial saiu de 1,9% para 5%, o que requer bastante atenção da comunidade. Desde a identificação do vírus zika no Brasil, no segundo semestre de 2015, e sua associação com os casos de malformações neurológicas em bebês (microcefalia), o combate ao mosquito afirmou-se como uma luta de todos no País.
Na Escola Francisco Oiticica a mobilização foi sucesso e atendeu todas as expectativas. “É muito importante algo assim porque trouxeram o microscópio e ali as crianças podem ver como é a larva, o ovo do mosquito”, observou
Antônia da Silva Souza, coordenadora pedagógica da escola. “Agora eu vou chegar em casa e falar para minha mãe que eu sei como é um mosquito da dengue”, disse Ana Gabriela, de apenas seis anos. De acordo com a SEMSA, cerca de 920 alunos da meta estabelecida de 1,2 mil estudantes já foram alcançados com a mobilização contra dengue nas escolas, uma ação que precede as grandes operações que se seguiram nos próximos dias. Sobretudo, as ações da SEMSA relacionadas ao enfrentamento ao Aedes Aegypti já alcançaram 50 escolas de ensino fundamental e médio no município de Rio Branco em 2017.
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