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Falta de substância no Hospital das Clínicas impede realização de transplante de rim

Uma paciente do Hospital das Clínicas (HC), em Rio Branco, perdeu um transplante de rim porque não havia uma substância em quantidade necessária à conservação do órgão no centro cirúrgico do hospital público. A paciente já estava internada, mas precisou voltar para casa após a situação ser percebida pela equipe médica.


A substância Custodiol, utilizada também em procedimento cardíacos, até estava disponível, mas segundo a superintendente do HC, enfermeira Juliana Quinteiro, não havia no estoque quantidade suficiente para que o transplante do rim fosse feito de forma segura, o que poderia colocar a paciente em risco de vida.



“No centro cirúrgico, a equipe tinha dois frascos, e a equipe médica precisava de um pouco mais. Sempre que há possibilidade de um transplante, a gente já chama o possível receptor. Queira ou não, essa paciente que estava internada tem o seu tratamento garantido, mas a equipe só realiza o transplante com 100% do material disponível e uma margem de segurança”, justifica.


Quinteiro destaca que o problema já foi corrigido e coloca a culpa na logística necessária para que o material comprado chegue ao estado. Ela diz que a substância é enviada de São Paulo par ao Acre de avião. “A gente tem que considerar também que não temos uma logística de trazer a solução rápido, então a gente depende da logística de voo. Já foi reposto”, completa.


O Hospital das Clínicas garante que o próximo rim doado será transplantado à uma mulher. “Essa paciente é uma paciente “o positivo” [tipo sanguíneo], então assim que houver uma nova doação, essa paciente está em primeiro lugar [na lista de espera] e ela vai receber esse órgão com toda a segurança necessária, com toda a atenção”, finaliza.


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