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Deputados de oposição e situação batem no governo do Acre por transplante perdido

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Os deputados dos blocos de oposição e situação “fecharam questão” na manhã desta terça-feira (24) na Aleac e bateram sem dó nem piedade no governo do Acre, na Secretaria de Saúde e na superintendente da Fundação Hospitalar por não ter realizado um transplante de fígado por falta de uma solução para conservar o órgão na unidade de saúde responsável pelas cirurgias.


A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) abriu os discursos e disse que estava decepcionada com o que ele classifica como descaso do governo e dos responsáveis pela área de saúde, em deixar faltar uma solução para conservar órgãos. Ela destaca que uma vida foi colocada em risco com a perda do órgão que seria implantado em uma paciente que está na fila de transplantes.

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O governista Raimundinho da Saúde (PODE) disse que se sente envergonhado. Ele questionou a competência dos gestores da área de saúde. “Em plena campanha de doação de órgãos, aonde o Brasil se movimenta para salvar vidas, uma incompetência perde não só um órgão, mas três ou a vida de quem esperava os transplantes que poderiam ter sido realizados”, ressalta.


Nelson Sales (PP) aproveitou para fazer uma crítica dupla ao governo do Acre. “O Hospital do Câncer e a área de transplante são os dois cartões de visita da saúde do Estado, “Mas é a mesma coisa de ter um jardim bonito e jogar um elegante para defecar em cima. Não adianta a secretaria e o governo lamentar. É incompetência brincar com a vida das pessoas”, dispara o oposicionista.


Heitor Júnior pede demissão da superintendente da Fundação


O deputado Heitor Júnior (PDT) foi o deputado da base de sustentação do governo que fez a critica mais contundente ao governo. Ele aproveitou para pedir a demissão da superintendente da Fundação Hospitalar. “A respeito desse transplante duas vidas podem ser perdidas com rins e uma com fígado. O governo tem que demitir essa gestora da Fundhacre”, dispara.


Ele afirma que até hoje não o governo não apresentou reposta do óbito de um paciente transplantado que o órgão demorou a chegar de Belém. “Agora, temos a falta de medicamento que há três meses não existe para evitar a rejeição do órgão. O governo e Sesacre não podem ser omissos. Nós precisamos de providências. Peço ao governo que possam tomar providencial sobre o medicamento Tacrolimo, que está em falta há mais de 90 dias”, finaliza.


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