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A vida digital e o distanciamento do próximo

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Olá!!!!


Perdoem-me pela ausência. Problemas urgentes me afastaram da escrita cotidiana, mas já estou de volta. E cheia de pensamentos e dúvidas. Uma delas é, claro, trata de amor, afeto, bem-querer.

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A vida moderna nos afasta cada vez mais da conversa, do bom papo. Se papeamos hoje, quase sempre é via WhatsApp, Facebook, Twitter ou Instagram. Lá somos eloqüentes, desenvoltos e raramente comedidos.


Na relação presencial, a fala nos cala. Somos surdos e mudos para o outro ao nosso lado. Aquele tal de próximo cada vez mais distante. Não o vemos ou ouvimos. O enxergamos e comentamos na foto do Insta, no textão do Facebook, na cirúrgica frase do Twitter. Já no ao vivo… No ao vivo somos comedidos, tímidos. Apáticos e quase sempre antipáticos.


Na vida real, embora tenhamos pescoços eretos, somos a geração de cabeça baixa, ou geração do pescoço tecnológico. Daqueles que só olham para baixo da tela do celular.


E o que é essa geração de cabeça baixa ou pescoço tecnológico que você nunca ouviu falar? Podes pesquisar no Google (rarrárrárrá…). Mas também podes fazer uma auto-observação. Vejamos se assim você me entendes:


Nesse momento, muito provavelmente você está lendo a coluna via smartphone, no link da página do AC24Horas no Facebook. Temos excelente audiência orgânica por lá. A segunda alternativa é o link do Twitter – Buenasss, Rachel Moreira, Fernanda Ramalho! – e a terceira vem naquele link mara que recebes via WhatsApp.


Percebes como estás com a cabeça baixa e o corpo curvado??


Pois é. Entendestes, por certo, ao que me refiro.


O smartphone tem um mundo à nossa disposição por apenas alguns toques. Mas, cuidado!! Tanta vantagem esconde alguns graves problemas. Desde o vício por eletrônicos e a necessidade de ficar conectado o dia inteiro, a questões físicas. O outro é o distanciamento do próximo que está ao lado. Nunca fomos tão distantes do nosso semelhante.


E nesse distanciamento, demonstramos excesso de amor e afeto no mundo on-line, mas esquecemos de explicitar amor e bem-querências no mundo real. Talvez seja que a vida on-line nos permita viver um mundo de Alice. Talvez seja que a tela do smartphone e do computador nos dê coragens não percebidas na relação interpessoal. Talvez sejamos seres em processo de mudança. E por essa mudança de comportamento, não percebemos que estamos ao mesmo tempo tão perto e tão longe dos que nos rodeiam.


Disso, percebo a necessidade de ficar cada vez off da vida on-line e cada vez mais on na vida daqueles a quem quero bem. Isso porque meu bem-querer não pode ser apenas nas demonstrações virtuais. Assim, procuro fazê-lo no ao vivo, no face to face, olhos nos olhos. O nó é que, se de uma parte não sei demonstrar, o outro também já não sabe receber.

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Essa é, pois, uma equação que não fecha.


Te convido, pois, a refletir um pouco sobre como estão tuas relações interpessoais. E, de preferência, levantar a cabeça para olhar e conversar com quem está ao seu redor. Buenasss a vocês tudim!!!!


Happy 


Alex Machado, editora do Jornal A Tribuna, é uma dessas amigas-irmãs que a vida me deu. Segunda foi seu aniversário. Não faltaram comemorações em família e com os amigos. Daqui do meu cantinho, desejo à Alex muitas e infinitas felicidades. Que ela jamais deixe de ser a boa amiga que é e que a todos nos encanta com um lindo sorriso. Parabéns, Maria!!!  


Festa
Deputado Federal Alan Rick foi outro aniversariante da segunda. Entre uma agenda e outra de trabalho, comemorou a data com a mãe Gorete e a esposa Michele, além dos colaboradores do seu mandato em Rio Branco e Brasília. Merece todas as alegrias pelo excelente trabalho parlamentar que realiza em favor da vida e da família.



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