O Hospital de Saúde Mental do Acre (Hosmac), em Rio Branco, mantém os problemas no sistema de agendamento de consultas, prejudicando o tratamento dos pacientes que são atendidos no local. A situação completa um mês essa semana e, segundo servidores da unidade, não há previsão para ser solucionado. Sinal de que os pacientes vão ficar “à ver navios”.
Ana Ribeiro é uma das pacientes que utilizam o hospital. Ela diz que precisa de uma receita para comprar a medicação que acabou há duas semanas, mas não consegue conversar com os médicos. Ela, que é professora, teme surtar em sala de aula, já que precisa do remédio que só é distribuído no Hosmac.
“Eu já estou em pânico. Não consigo mais ouvir o barulho da sala de aula, me dá um mal estar. Eu trabalhava normalmente com esse remédio, tinha uma vida normal. Estou para entrar em pânico, e o que vou fazer? Abandonar meu trabalho, prejudicar os alunos e ficar sem meu salário? Não posso! A secretaria tem que fazer alguma coisa”, relata Ana.
Na semana passada, o ac24horas tentou informações sobre o problema junto à Secretaria Adjunta de Atenção à Saúde, mas o silêncio foi a resposta dada pela pasta. O secretário Raicri Barros não estava no gabinete dele quando foi procurado pelo portal. Segundo apurou a reportagem, ele é o responsável por essas questões.
Esposa de um dos pacientes, Maria de Fátima Alencar, de 47 anos, diz estar cansada de ir ao hospital e não conseguir agendar a consulta do marido. Ela reclama que o problema se arrasta por quase um mês e que quando vai reclamar ainda é mal tratada por servidores. A mulher pensa em procurar o Ministério Público do Acre (MP/AC).
“Eu já estou cansada de ir lá no Hosmac e a desculpa é sempre que o sistema está fora porque a internet está ruim. É um absurdo! Se o hospital não serve para funcionar, mandem fechar ou corrijam o problema, mas deixar os pacientes nessa situação é muito grave. Quando a gente reclama, mandam procurar a imprensa”, reclama.
PEDIDO DE INTERDIÇÃO
O Ministério Público Estadual (MP/AC) pediu, em janeiro desse ano, a interdição imediata do Hosmac. Entre os problemas percebidos, estavam a falta de condições de trabalho e clínica, sem médicos e medicamentos, além da falta de alimentos, segurança, iluminação e roupas para troca após o banho. Pacientes eram obrigadas a dormir no chão sem cobertores devido à falta de leitos e colchões.
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