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Angelim denuncia “falácia” de que cobrança por bagagens reduziria tarifas aéreas

Angelim denuncia “falácia” de que cobrança por bagagens reduziria tarifas aéreas Atuante na defesa dos assuntos de interesse da população acreana, o deputado Raimundo Angelim (PT-AC) voltou à tribuna da Câmara para mais uma vez alertar quanto aos preços abusivos praticados pelas companhias aéreas na cobrança das tarifas por viagens. Mais do que isso, o parlamentar voltou a exigir posicionamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em relação ao valor das passagens.


“Eu e muitos outros colegas nos posicionamos contrários a mais cobrança que fatalmente atingiria os que têm menos condições de arcar com mais essa despesa e o que vemos agora é que, de fato, tratava-se de uma falácia que a cobrança por bagagem despachada resultaria em queda no preço das passagens. Muito pelo contrário, o que vemos é um verdadeiro absurdo de que as passagens estão cada vez mais caras.”, disse.


Apresentando o valor de um trecho entre Rio Branco e Brasília, que chega a casa dos 2 mil reais, Angelim lembrou que já havia alertado na tribuna da Câmara sobre o aumento das passagens aéreas após a cobrança no despacho de bagagem.


“As empresas aéreas haviam informado que após a cobrança de bagagens as tarifas iriam baixar, mas o que venho é denunciar mais uma vez os preços exorbitantes para o Acre que e todas as regiões”, ressaltou.


O deputado relatou ainda sua preocupação com o fato de que pagar a mala despachada afeta principalmente as famílias que precisam viajar para um tratamento de saúde ou pequenos e médios empresários que necessitam viajar a negócios, e tais deslocamentos custam muito caro, além do fato de que a população do Acre está
submetida a voos noturnos. “A não ser por um único voo diurno estamos submetidos a
mais esse capricho das empresas”, revelou.


Antes de concluir, Angelim repudiou a atitude da Anac ao lembrar que foi a própria agência que entrou na justiça para derrubar uma liminar que proibia, há época, as cobranças por bagagens despachadas.


“Os preços continuam abusivos e exorbitantes e o órgão que deveria defender os consumidores, a população, age a serviço das empresas aéreas que atuam no país.”, lamentou.


 


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